Em Novembro, as famílias recordam os seus mortos e a Igreja oferece-lhes generosos direitos de voto, esperando a misericórdia de Deus. Ao abrigo da Lei da Memória Histórica, o governo quer “abandonar” o local sagrado da Basílica da Santa Cruz, dar-lhe um novo significado e criar um museu a seu pedido, ou seja, substituir a vontade de um ditador pela vontade de outro. E sufocar a comunidade beneditina, que apoia o culto cristão e o respeito por todos os mortos. Segundo eles, o projeto apresentado substitui uma escada por amplo patamar com uma grande rampa terminando em círculo no qual se abre uma fresta, simbolizando a harmonia. O governo parece não nos dar valor, pois esta fenda não une, mas antes divide e, se fosse profunda, representaria um perigo para os visitantes, a menos que colocassem grades para evitar quedas perigosas. Os ideólogos do Sanchismo continuam mais uma vez o seu projecto de divisão em vez de unificação. Eles são incapazes de deixar os mortos em paz. Ester Aparício. Madrid De acordo com o Real Decreto 893/2024, foi incluída a plataforma Prevencio10 para avaliação de riscos no domicílio, destinada a gerir, avaliar e melhorar a segurança no trabalho dos trabalhadores domésticos. Porém, já há vários dias que não é possível aceder à sua conta, o “chat” de ajuda também não funciona e na sua secção “Contactos” não existe nenhum número de telefone ou e-mail, apenas ali consta o agendamento de “atenção”. Para aumentar a confusão, foi noticiado que o prazo para registo e realização desta avaliação na referida plataforma expira esta sexta-feira sob ameaça de sanções que podem ir dos 200 aos 50 mil euros. É inaceitável que obrigações com advertências punitivas sejam impostas sem fornecer ferramentas eficazes para a sua implementação. Esta situação reflecte uma persistente falta de planeamento e falta de modernização de alguns dos esforços da Administração Geral do Estado. Outras organizações, como a Comunidade de Madrid ou a Câmara Municipal de Madrid, oferecem canais de atendimento multicanal – pessoalmente, por telefone, online ou mesmo via WhatsApp – para prestar serviços vitais e sensíveis aos cidadãos. Não é claro porque temos tal nível de falta de serviços digitais necessários, quando nestes dias ouvimos que apenas 72 por cento dos fundos europeus foram autorizados pelo governo para execução nos primeiros dez meses de 2025. Nós, cidadãos, tentamos cumprir as nossas obrigações e pagar impostos, mas esperamos poder comunicar e realizar procedimentos sem obstáculos e com uma boa experiência. Talvez possamos recordar a última campanha do Ministério das Finanças, onde a realidade mostra que “o que o cidadão dá não volta” na forma de serviços públicos eficazes. Eduardo Villanueva. Madri