dezembro 25, 2025
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É importante destacar o que é o Natal, quando começou a ser celebrado e alguns breves apontamentos sobre a história. O Natal é um dos feriados mais importantes do Cristianismo. No dia 25 de dezembro a Igreja celebra o nascimento de Jesus Cristo do século IV a.C. Filho de Deus e simboliza valores como paz, amor, esperança, família e solidariedade. Origem: Belém (atual Palestina), onde Jesus nasceu. A celebração formal do Natal começou no Império Romano, especialmente em Roma, e de lá se espalhou por toda a Europa e depois pelo resto do mundo com a difusão do Cristianismo. A história do Ocidente não pode ser compreendida sem o Cristianismo; Foi a sua base cultural, moral e institucional, garantiu a integridade cultural do Ocidente.

Após a queda do Império Romano, a Europa encontrou-se fragmentada. Sem a Igreja é difícil imaginar a continuidade cultural europeia. Ele fundou instituições importantes. Muitas instituições ocidentais nasceram ou se desenvolveram sob influência cristã: universidades (Paris, Bolonha, Oxford), hospitais, escolas, direito canônico, que influenciaram o direito civil… A ideia de que o conhecimento merece ser preservado e transmitido é profundamente cristã no Ocidente.

O cristianismo também moldou a visão do homem. A dignidade intrínseca do indivíduo, a igualdade moral perante a lei ou o valor das pessoas fracas e marginalizadas vêm principalmente da antropologia cristã e não do mundo greco-romano clássico.

Determinou o calendário, a arte e a linguagem. O calendário ocidental gira em torno do Natal e da Páscoa. A arte europeia (românica, gótica, renascentista) é predominantemente cristã. O Natal é cristão e o Cristianismo deu-o ao mundo.

Borja de Borbón Mateos. Madri

sozinho

Nestes dias de festa, as luzes que iluminam as ruas e os cânticos de Natal parecem recordar-nos uma alegria que muitos não experimentam. O Natal também pode ser um tempo de silêncio: para quem vive sozinho, para os idosos que recebem poucas visitas, para os jovens que não podem regressar a casa e para quem nem sequer tem família com quem partilhar a noite de Natal ou a mesa de Natal.

A solidão não discrimina idade ou lugar; Passa por todos nós, principalmente numa sociedade onde as redes sociais só mostram festas perfeitas. Neste caso, bastam pequenos gestos como uma ligação, uma visita ou um simples convite. Devemos lembrar que atrás de cada janela alguém espera por uma pequena empresa.

Estas férias podem ser mais do que apenas presentes e decorações, são uma oportunidade para se reconectar com outras pessoas e sentir o calor do companheirismo. Cada gesto é importante e pode ajudar alguém a se sentir menos sozinho.

Júlia Galera Allende. Madri

Referência