dezembro 15, 2025
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MADRI, 15 de dezembro (EUROPE PRESS) –

O candidato de extrema-direita José Antonio Cast venceu a segunda volta das eleições presidenciais do Chile este domingo com 58,61 por cento dos votos, à frente dos 41,39 por cento da sua rival, a candidata da coligação de esquerda Jeannette Jara.

Estes dados foram publicados pelo Serviço Eleitoral do Chile (Servel) e correspondem a 100 por cento dos resultados da análise já publicados no seu site oficial.

A tabela mostra que foram emitidos 10.380.322 votos válidos, dos quais 6.084.364 foram para Casta e 4.295.958 para Haru. O número total de votos expressos foi de 11.167.420, incluindo 650.294 votos inválidos (5,82 por cento) e 136.804 votos em branco (1,23 por cento).

Com este resultado, Kast confirma as previsões que previam a sua vitória no segundo turno graças ao apoio dos candidatos de direita que não passaram ao segundo turno, e apesar da vitória de Hara na primeira votação.

A candidata de esquerda admitiu a sua derrota com uma publicação na sua conta X nas redes sociais, onde sublinhou que “a democracia falou alto e claro”.

“Acabo de contactar o presidente eleito José Antonio Caste para lhe desejar felicidades para o Chile”, disse ele, antes de garantir aos seus eleitores que “continuaremos a trabalhar para melhorar a vida na nossa pátria”. “Juntos e de pé, como sempre fizemos”, acrescentou.

O presidente chileno, Gabriel Boric, também parabenizou Casta num telefonema transmitido ao vivo pela conta do governo nas redes sociais, no qual reconheceu o “claro triunfo” da extrema direita.

“Você foi eleito Presidente da República do Chile e, portanto, de todos os chilenos. E esta, como você sabe, é uma grande responsabilidade, que deve ser encarada com muito amor, com grande humildade, com grande dificuldade. E quero que saiba que como Presidente da República e em breve ex-Presidente da República, estarei sempre pronto para cooperar com os destinos do país”, assegurou Borik.

Cast, por sua vez, agradeceu a ligação e disse esperar que “esta seja uma transição muito ordeira e respeitosa”. “E, claro, no dia 11 de março, juro nesse sentido, (e) depois do 11 de março, também estaria muito interessado em saber a sua opinião, a sua visão sobre o que é o país”, disse.

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