novembro 18, 2025
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O plano do governo britânico para reformar o sistema de asilo está dividido em três áreas principais: reduzir o número de chegadas, aumentar o número de remoções e abrir rotas seguras e controladas. Estas são as sete medidas mais notáveis ​​que resumem a nova estratégia.

Ele O estatuto de refugiado não será mais permanente. Os indivíduos reconhecidos receberão licenças por um período de 30 meses, que só poderão ser renovadas se o risco continuar a existir no seu país. Eles só poderão solicitar a residência permanente após 20 anos, pois para obtê-la serão necessários mais requisitos de trabalho e de idioma.

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Fim do dever de cuidado automático

O Estado deixará de ser obrigado a fornecer apoio financeiro a todos os requerentes de asilo. A assistência será discricionária e condicionada ao cumprimento de determinadas regras. Quem tem recursos próprios ou trabalha ilegalmente vai perdê-los. A auto-suficiência será incentivada e o alojamento em hotéis será gradualmente eliminado.

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Reforçando o controle sobre o trabalho ilegal

Cheques e multas serão ampliados para empresas que contratarem pessoas sem autorização. Os controles se estenderão a setores como hotelaria e entrega. Além disso, será introduzida uma identificação digital obrigatória para confirmar o direito ao trabalho.

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Emissões mais rápidas e mais amplas

A possibilidade de devolver aqueles que não têm o direito de permanecer nos seus países de origem será alargada, mesmo a países onde os regressos não tenham ocorrido anteriormente. As famílias receberão apoio financeiro para o retorno voluntário, mas se recusarem, poderão ser deportadas. Serão também explorados acordos com países terceiros para o processamento de devoluções.

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Sanções aos países que não cooperam

Os Estados que recusem readmitir os seus cidadãos terão os seus regimes de vistos com o Reino Unido suspensos ou restringidos. Como tal, o governo procura exercer pressão diplomática para acelerar o repatriamento e evitar que o processo se arraste durante anos.

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Reformas legais para evitar abusos

Será criado um novo órgão de recurso mais flexível e a utilização de cláusulas de direitos humanos, que actualmente atrasam as deportações, será limitada. A Lei da Escravatura Moderna também será alterada para evitar o seu abuso por parte de pessoas que, sem serem vítimas reais, afirmam ter sido exploradas com o único propósito de atrasar ou impedir a sua deportação.

Novas rotas seguras e controladas

O Reino Unido manterá rotas humanitárias para refugiados, mas com quotas anuais. O governo garante que incentivará as comunidades, universidades e organizações locais a patrocinar o acolhimento de refugiados e abrirá vias legais para que estudantes deslocados e profissionais qualificados possam estudar ou trabalhar no país de forma segura e regulamentada.