O Chelsea entra na pausa internacional com preocupações renovadas. A segunda época de Enzo Maresca no cargo já exigiu uma gestão de equipa difícil e os últimos contratempos sublinham o quão frágil se tornou o equilíbrio actual. Com a ausência de intervenientes importantes e outros a enfrentar problemas crónicos, a situação é um teste de profundidade e resiliência.
Problemas físicos de Enzo Fernandez
Enzo Fernandez retirou-se do serviço argentino após pedir para ser substituído na vitória por 3 a 0 sobre o Wolves. Ele confirmou após a partida que estava lidando com um problema antigo no joelho, dizendo que “teve um problema no joelho nos últimos quatro meses”. O meio-campista acrescentou que teve “um edema ósseo que piorou nas últimas semanas e meses porque jogamos muitos jogos”.

A Argentina só tinha marcado amistoso contra Angola no dia 14 de novembro, mas a prioridade agora é conseguir uma boa avaliação em Cobham. Fernández afirmou: “Não estarei à disposição para a Argentina”, antes de explicar como a decisão foi tomada em consulta com a equipe médica. Ainda não foi definida uma data definitiva para o regresso e o Chelsea espera que o descanso estabilize a situação antes que o calendário da Premier League se intensifique.
Atualizações de João Pedro e Romeu Lavia
O problema na virilha de João Pedro continua a prejudicá-lo e o obriga a se aposentar novamente contra o Wolves. Maresca confirmou que o atacante sofre do mesmo problema há várias semanas e não consegue treinar plenamente. O treinador lembrou que João Pedro, Pedro Neto e Enzo Fernandez pediram para se afastar, acrescentando: “Porque o Pedro teve um problema na virilha. E o Enzo teve um problema no joelho. Por isso temos que ver como eles estão agora.”
Romeo Lavia também sofreu outro revés após machucar a coxa durante duelo com Leandro Andrade. O meio-campista deixou o campo para novas avaliações e sua frustração ficou evidente. Desde que chegou do Southampton em 2023, ele atuou em apenas 30 dos 130 jogos do Chelsea no campeonato, e esta nova preocupação é outro obstáculo para a construção do ritmo. A data de seu retorno também permanece desconhecida.
Cole Palmer e o absenteísmo de longa duração
A criatividade de Cole Palmer faz muita falta; o craque fez apenas quatro partidas nesta temporada. Um problema persistente na virilha não melhorou tão rapidamente como se esperava inicialmente. Maresca admitiu que a sua projecção inicial estava errada, dizendo: “Eu estava errado. Infelizmente, ele provavelmente terá de ficar afastado por mais seis semanas”. Ele confirmou que a cirurgia não é necessária e expressou confiança no plano de recuperação, lembrando que Palmer “parece relaxado” e está seguindo todas as terapias recomendadas. Um retorno em dezembro é o cronograma de trabalho.
Benoit Badiashile também estará ausente até dezembro, depois que um problema muscular interrompeu o progresso encorajador que ele havia mostrado durante seu retorno no início da temporada. Dario Essugo, que foi operado após uma lesão no Sub-21 de Portugal, deverá regressar por volta de Janeiro. A ausência mais longa é Levi Colwill, que rompeu o ligamento cruzado durante a preparação e não retornará à ação até o verão de 2026.
O Chelsea entrou agora num período crítico em que as rotinas de recuperação determinarão as suas perspectivas. A equipa de Maresca dá sinais de crescente coesão, mas o número de lesões continua a interromper o ímpeto. O desenrolar das próximas semanas dependerá da rapidez com que os principais jogadores regressarão e se a equipa médica conseguirá resolver a crescente lista de preocupações.