dezembro 29, 2025
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Um mapa ilustrativo divulgado pelo Comando de Operações Orientais da China mostra no telefone a localização dos exercícios militares anunciados perto de Taiwan.

– Europa Press/Contato/Andre M. Chang

MADRI, 29 de dezembro (EUROPE PRESS) –

O exército chinês realizará exercícios militares nas proximidades de Taiwan esta semana como um “severo alerta às forças separatistas”, anunciou o Comando de Operações do Leste.

A afirmação foi do seu porta-voz, coronel Shi Yi, que apresentou a chamada “Missão de Justiça 2025”, uma operação que representa “um aviso sério às forças separatistas que promovem a ‘independência de Taiwan’”. Esta, na sua opinião, é “uma ação legítima e necessária para proteger a soberania nacional e manter a unidade nacional”.

“O objetivo do exercício é testar a capacidade de combate conjunta das tropas de comando”, enfatizou o Ministério da Defesa, publicando declarações que estendem o aviso acima mencionado às “forças de intervenção externas”.

Segundo Shi, as manobras acontecerão “no Estreito de Taiwan e nas áreas ao norte, sudoeste, sudeste e leste da ilha”. Estes exercícios incidirão no “combate marítimo-aéreo”, na “superioridade conjunta”, no “bloqueio de portos e áreas-chave” e na “dissuasão abrangente para além do arquipélago”, indicou.

TAIWAN CONDENA 'LANÇAMENTO MILITAR'

Em resposta, a porta-voz do gabinete presidencial de Taiwan, Karen Guo, disse via Facebook que “estas ações da China não só prejudicam gravemente a segurança e a estabilidade do Estreito de Taiwan e da região Indo-Pacífico, mas também desafiam abertamente o direito internacional e a ordem internacional”.

“Taiwan condena veementemente o desrespeito das autoridades chinesas pelas normas internacionais e o uso da intimidação militar para ameaçar os países vizinhos”, afirmou num texto no qual enfatizou que os militares taiwaneses estão “totalmente preparados para garantir a segurança da nação e do seu povo” que “pode ficar tranquilo”.

Da mesma forma, o porta-voz apelou a Pequim para “agir com sabedoria e moderação, parar imediatamente com as suas provocações irresponsáveis ​​e abster-se de interpretar mal a situação e abster-se de ser criadores de problemas que minam a paz regional”.

“O governo de Taiwan também continuará a trabalhar em estreita colaboração com todas as partes da região para salvaguardar conjuntamente a ordem internacional baseada em regras e proteger a paz, a estabilidade e a segurança na região Indo-Pacífico”, concluiu.

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