novembro 27, 2025
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Viajar de trem pela Europa permite aliar o conforto de uma viagem eficiente com a oportunidade de visitar diferentes pontos de um mesmo trajeto. Os passes Interrail da Renfe oferecem esta oportunidade, facilitando o acesso a cidades grandes e menos conhecidas e permitindo planear rotas que combinam património, cultura e paisagem, sem ter que depender de voos ou longas escalas.

A vantagem desse tipo de viagem é que cada cidade pode ser explorada de forma concentrada, com os principais atrativos localizados em áreas acessíveis a pé. Desde catedrais e castelos a praças, museus e parques urbanos, a rede ferroviária liga convenientemente destinos que combinam história, arquitetura e natureza, oferecendo alternativas tanto para estadias curtas como para passeios mais longos pela Europa Central e Meridional.

Dubrovnik, Croácia

A cidade velha de Dubrovnik mantém a sua arquitectura histórica com casas de pedra branca, telhados vermelhos e ruas de mármore, tornando-a Património Mundial da UNESCO. A cidade está organizada de forma compacta, para que você possa explorar os principais atrativos a pé, combinando vários monumentos em um único percurso, sem a necessidade de longas viagens.

Ao entrar no centro histórico, a primeira coisa que a maioria dos visitantes encontra é a Porta Pile, que era a entrada principal da antiga República de Ragusa. Situa-se sobre uma ponte de pedra que atravessava o fosso original da muralha, e a sua estrutura externa apresenta a forma de uma torre renascentista, encimada por uma estátua de São Brás, padroeiro da cidade. A partir daí você pode começar a explorar as muralhas, praças e edifícios históricos do centro.

Outro destaque é a Fonte Onofrio, construída em 1438 por Onofrio della Cava. Fazia parte de um aqueduto subterrâneo que trazia água de um rio próximo e tinha dezesseis máscaras por onde corria água potável. Ainda hoje é um marco da cidade no centro histórico e, juntamente com a Porta de Pila e as muralhas, permite organizar um passeio completo pela cidade.

Budapeste, Hungria

O Parlamento de Budapeste, localizado às margens do Danúbio, é um dos edifícios mais representativos da cidade e um dos maiores parlamentos do mundo. A sua fachada neogótica é complementada por um interior que destaca a escadaria principal, a Antiga Câmara Alta e a Sala Cúpula, que alberga a Coroa de Santo Estêvão, considerada o símbolo nacional da Hungria.


Parlamento de Budapeste.

Perto está a Ponte das Correntes, que liga as áreas de Buda e Pest, sendo a primeira ponte a ligar permanentemente as duas partes da cidade. Construída no século XIX, esta ponte consolidou-se como um emblema da cidade, facilitando a circulação pedonal e de veículos e proporcionando uma vista directa sobre o Danúbio.

O Castelo de Buda, localizado na Colina de Buda, oferece uma perspectiva histórica da cidade. As suas origens remontam ao século XIII e ao longo dos séculos acolheu residências reais, fortificações e museus. A proximidade do castelo com outras atrações permite passeios compactos.

Tipo, Itália

Como, no norte da Itália, concentra grande parte do seu patrimônio histórico em uma área urbana compacta próxima ao lago de mesmo nome. Seu centro permite explorar os principais atrativos a pé, aliando arquitetura e paisagem lacustre, facilitando o planejamento de roteiros sem a necessidade de longas viagens.

O edifício religioso mais significativo é a Catedral de Como, uma igreja católica de estilo gótico cuja construção começou em 1396 e foi concluída em 1770 com a conclusão da cúpula. Perto está a Basílica de San Fidel, outro local histórico de culto, e o Templo de Voltiano, construído em 1927 em estilo neoclássico, de frente para o lago. O Lago Como organiza grande parte da atividade turística da cidade. As suas margens permitem passeios que combinam património e paisagem, bem como miradouros ou percursos que o envolvem na envolvente.

Colônia, Alemanha

Declarada Patrimônio Mundial da UNESCO, a Catedral de Colônia é a principal atração do centro histórico e um dos monumentos mais visitados do país. A sua construção durou de 1248 a 1880 e, embora tenha sido danificada durante os bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial, a estrutura principal permaneceu de pé, permitindo-lhe ser restaurada e preservada como espaço cultural e religioso.

Existem outras atrações próximas à catedral que também merecem uma visita, como o Museu Ludwig, com uma das mais importantes coleções de arte moderna da Europa, e a Ponte Hohenzollern, construída entre 1907 e 1911, que liga as duas margens do Reno e é utilizada tanto por trens quanto por pedestres. A proximidade destes espaços facilita a sua exploração sem necessidade de longas viagens.


Colônia, Alemanha.

O centro histórico inclui a praça Fischmarkt, que já foi dedicada à venda de peixe, e a Câmara Municipal de Kölner, considerada a mais antiga Câmara Municipal do país. As ruas de Altstadt estão repletas de igrejas medievais, casas com fachadas tradicionais e museus, oferecendo um itinerário compacto que permite organizar uma visita a Colônia como parte de um itinerário mais amplo pela Alemanha e pela Europa Central.

Liubliana, Eslovênia

O Castelo de Liubliana está localizado em uma colina de 367 metros de altura, bem no centro da cidade. Este local é habitado desde o final da Idade do Bronze e do Ferro, tendo a primeira fortaleza de madeira sido construída no início da Idade Média. Do alto você pode ver a cidade e o rio Ljubljanica, o que ajuda você a se orientar e entender como funciona o centro histórico.

Entre as pontes que atravessam o rio estão a Puente de los Dragones, inaugurada em 1901, e a Puente de los Carniceros, que recebeu esse nome porque transportava carne dos matadouros para o mercado. Esses cruzamentos conectam bairros e ruas de pedestres, facilitando a movimentação no centro e proporcionando acesso conveniente a praças e edifícios históricos.

A Praça Prešeren é o principal ponto de encontro e concentra vários elementos interessantes: o Monumento Francês a Prešeren, a Igreja Franciscana da Anunciação e a Farmácia Central, também conhecida como Palácio Meyer devido à sua fachada neo-renascentista. Além disso, o Parque Tivoli, com cinco quilómetros quadrados, é o maior da cidade e contribuiu para o reconhecimento de Liubliana como a Capital Verde da Europa.