dezembro 14, 2025
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Quando o baile de Natal na Praça Zokodover parou de piscar e os últimos acordes da música K-Pop “Golden” começaram a tocar, um grupo de cerca de 50 moradores do Centro Históricoautorizado pela delegação do governo espanhol a Castilla-La Mancha concentrou-se abrindo caminho entre as centenas de turistas que, em mais um sábado, encheu as ruas e praças da famosa rota das luzes de Natal.

Com proclamações como “Queremos viver, não sobreviver” ou “Para onde quer que você olhe, todo mundo é um giris”, os moradores voltaram a exigir uma solução para apontar administrações públicas como garantes da convivência entre vizinhos e turistas. Embora o barulho da rua superasse o dos manifestantes, a verdade é que mais do que um estrangeiro se interessou pela situação, enquanto outros, como este país tem de tudo, não hesitaram em fazer perguntas aos residentes: “Vá morar em um charuto!”– retrucou o transeunte.

Imagem secundária 1. Os moradores do Casco demonstram assim apoio à convivência com o turismo.
Imagem secundária 2. Os moradores do Casco demonstram assim apoio à convivência com o turismo.
Neste sentido, os moradores do Casco demonstram apoio à convivência com o turismo.
H. MOREH

Além dessa falta de respeito, desenvolveu-se uma concentração num clima de boa convivênciaaquilo mesmo que estes vizinhos não querem perder pelo simples facto de viverem no coração da capital regional, zona que, em dias especiais e feriados, levanta a cortina do espectáculo turístico. esquecendo daqueles que dão vida a estas praças 365 dias por ano.

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