dezembro 13, 2025
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Com a chegada das temperaturas mais frias, muitos donos se perguntam até que ponto seus cães estão preparados para o inverno. Embora muitas vezes Acredita-se que todos os cães toleram bem o frio.a realidade é completamente diferente.

Como lembra Lucia Vikat, especialista em cognição e comportamento canino e divulgadora de informações por meio de sua plataforma Universican: “Os cães são animais homeotérmicos, capazes de manter uma temperatura corporal constante entre 37°C e 40°C.independentemente das mudanças climáticas em seu habitat, mas isso não significa que estejam imunes à hipotermia.

Vika explica que “a hipotermia ocorre quando a temperatura corporal cai abaixo da faixa normal e inclui perda de calor mais rápida do que o corpo pode produzir“, condição que pode colocar em risco a vida do animal.

Os sintomas são evidentes e, segundo o especialista, requerem atenção imediata. “Tremores, gemidos, imobilidade, convulsões, apatia… Existe até risco de morte se a temperatura corporal cair para 31°C.“, garante. “Se tiver dúvidas, é preciso ir ao veterinário.”

O especialista também convida observe o comportamento do cachorro durante os passeios. Se ele parar por mais tempo que o normal ou demonstrar desconforto, não é aconselhável insistir. “Não se force a ir: se você parar e ficar muito frio, talvez seja necessário voltar para casa”, explica.

Existem muitas razões pelas quais um cão pode ser particularmente vulnerável ao frio. A lã é um dos principais fatores: Uma pelagem espessa e densa atua como uma defesa natural, enquanto cães com pelagem curta ou fina são mais vulneráveis.

O tamanho também importa. Cães pequenos, lembra Vikat, perdem calor mais rápido e são mais suscetíveis ao frio. O peso corporal também desempenha um papel importante: a gordura serve de isolamento, embora o especialista alerte que o excesso de peso continua a ser um risco grave que “pode prejudicar gravemente a saúde”.

Sintomas como tremores, gemidos, imobilidade, convulsões e apatia requerem atenção imediata.

A idade é outro grande fator. Filhotes e cães mais velhos ‘têm menos proteção contra o frio’ e deve ser protegido com extremo cuidado. Algo semelhante acontece com cães doentes ou com sistema imunológico enfraquecido que têm mais dificuldade em regular a temperatura.

Mas talvez um dos factores mais preocupantes seja o tipo de alojamento. Vikat critica que ainda existem pessoas que mantêm cachorros na rua“como se não houvesse CCTV em 2025”, expondo-o a frio extremo, humidade, vento e correntes de ar que colocam em risco o seu bem-estar e a sua vida.

O inverno também tem efeito esperando em casa em centros de proteção animal, onde os recursos nem sempre são suficientes. Os defensores lembram que qualquer ajuda é apreciada: cobertores, alimentos, camas, casacos impermeáveis ​​ou mesmo a capacidade de fornecer abrigo temporário aos mais vulneráveis.

O especialista encerra seu alerta com um lembrete importante: “Cuidado com seu cachorro: ele tem sentimentos e pode ser afetado pelas intempéries, como qualquer pessoa”. Em um país (Argentina) onde milhares de famílias convivem com animais de estimação, compreender esses fatos é o primeiro passo para garantir o seu bem-estar.



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