dezembro 28, 2025
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Ficou no topo das paradas por seis semanas quando foi lançado em 1976 e foi cantado por Meryl Streep no filme Mamma Mia! e foi transmitido quase dois bilhões de vezes.

E agora acontece que o sucesso do Abba, Dancing Queen, pode ajudar a melhorar a saúde do coração.

Os pesquisadores descobriram que dançar a música, que tem cerca de 100 batidas por minuto, resulta em uma frequência cardíaca mais saudável do que músicas mais rápidas de 140 batidas por minuto, como Beat It de Michael Jackson ou Viva La Vida do Coldplay.

Dancing Queen também supera clássicos mais lentos, como Sweet Caroline, de Neil Diamond, que atinge cerca de 60 bpm.

Os cientistas queriam ver como a pavonear-se ao som de músicas de diferentes ritmos afetava a frequência cardíaca, uma medida de quanto o pulso do corpo varia entre os batimentos cardíacos.

Estudos mostram que a baixa variabilidade da frequência cardíaca pode aumentar o risco de morte por parada cardíaca.

Pesquisadores da Universidade Yan'an, na China, colocaram eletrodos em 160 estudantes para monitorar seus batimentos cardíacos.

Eles foram divididos em três grupos: um dançando músicas de 140 bpm, outro com hits de 100 bpm e o terceiro com músicas de 60 bpm.

Os pesquisadores descobriram que dançar o hit de 1976 do grupo pop sueco Abba, Dancing Queen, pode resultar em uma frequência cardíaca mais saudável.

Após várias sessões de dança de cinco minutos, as mudanças na variabilidade da frequência cardíaca foram examinadas antes e depois dos recrutas chegarem à pista de dança.

A variabilidade foi significativamente maior (um sinal de aptidão cardíaca) depois de dançar em faixas de 100 bpm do que dançar a 140 bpm ou 60 bpm.

Os pesquisadores, cujo estudo foi publicado no Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, disseram: “Ritmos excessivamente rápidos podem aumentar o risco de eventos cardíacos pós-exercício”.

“Para minimizar o risco de ataque cardíaco ou morte súbita, o ritmo da dança não deve ultrapassar 100 bpm”.

Referência