Em junho de 2024 Critérios de Kaisch informou oficialmente ao mercado que a tentativa de aquisição Naturgiaem conjunto com uma empresa de energia de origem dos Emirados Takafracassado. Em termos muito sucintos, a holding explicou que continuará a “explorar alternativas para garantir … projeto industrial. Assim começou a busca por um novo parceiro que, entre muitas outras reações, provocasse a saída dos demais parceiros. Contudo, esta situação teve um tratamento secundário.
A ABC apurou através de diversas fontes do setor energético que a potencial entrada de novos parceiros não foi abordada de forma clara, direta e decisiva pelo Conselho. É verdade que a Criteria deve realizar esta acção de forma independente, mas fontes indicam que a procura de “alternativas” foi realizada sem pressões indevidas. Os fatos são teimosos: quase dois anos mais tarde, os próprios fundos tiveram de dar um passo.
A situação não foi fácil para a Criterion. Quando a oportunidade surgir em 2024 Entrada da Taqa no capital de uma empresa espanhola de gásJunto com a ativação do escudo anti-aquisição – por mais que a empresa dos Emirados tenha vindo da holding catalã – surgiu o problema da perda total do controle da empresa estratégica.
Naquela época, CVC (20%) e GIP (20%) já detinham o controle junto com o fundo australiano IFM; outra reviravolta foi o surgimento de Taqa. Por esta razão, o braço de investimentos da La Caixa entendeu que no futuro Um potencial parceiro deverá estar mais próximo dos interesses de Espanha. e, igualmente importante, que não seja alguém que possa criar um problema dentro do governo.
Os critérios não conseguiram completar este quebra-cabeça. Por isso chegamos à situação atual onde os fundos, sendo o BlackRock o primeiro, viram uma janela de oportunidade devido ao atual valor de mercado da empresa, e logo após a autoaquisição que facilitou esse tipo de movimentos, começaram a se movimentar.
BlackRock, primeiro
A venda, concretizada pela BlackRock, foi uma resposta aos planos da Naturgy e do seu principal acionista Criteria Caixa. A empresa de gás continua a enfraquecer o seu “free float”, problema que a tem pressionado nas bolsas e, de facto, é a razão pela qual teve que iniciar o processo de auto-absorção do seu capital. A holding, por sua vez, tem mais espaço de manobra com a lacuna que está sendo criada no Conselho que precisa ser negociada, mas o mais importante é que reduz o peso dos acionistas e mostra a porta de saída para a CVC que todos estão olhando neste momento.
Além disso, o problema de encontrar um sócio com a Criteria é que ao mesmo tempo tinha que haver uma saída, já que o problema da empresa de gás era um bloco de ações praticamente sem capital que pudesse ser livremente negociado em bolsa.
O mercado acompanha de perto o que o fundo CVC pode fazer e isso determinará o futuro da participação acionária da Naturgy e do movimento Critérios.
Assim, tudo indica agora, como explicam as fontes consultadas, que Os critérios poderiam mudar mais facilmente buscará um parceiro assim que a BlackRock iniciar sua saída e já estiver explorando oportunidades futuras, segundo a ABC. Contudo, para já a holding prefere não comentar publicamente esta situação.
Nenhum dos outros grandes acionistas o faz. Embora todos os olhos estejam focados em KVKNeste contexto, há muito que se sabe que partirá se surgir a oportunidade, mas que de momento está satisfeito com a sua posição. A respeito de IFMtodos os pools indicam que sua vocação no momento é permanecer na companhia de gás. Agora resta ver como será resolvido o problema com o conselho de administração e que decisão será tomada em relação a um dos administradores da BlackRock, que, em princípio, já não corresponde ao seu peso no capital.
Esta questão deverá ser considerada na próxima reunião do Conselho. Embora não seja algo urgente, porque há vários meses que há menos um membro neste órgão e não há problemas graves. É por issonão é muito urgente observe as mudanças agora.