novembro 24, 2025
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Anos antes de ser nomeado delegado do governo em Madrid, Francisco Martín ocupava um cargo para o qual teve de comparecer duas vezes perante as comissões parlamentares: o cargo de presidente da associação Bancal de Rosas, portal criado por O objetivo era financiar a campanha primária de Pedro Sánchez em 2017, quando recuperou a Secretaria-Geral do Partido Socialista.

Martín foi intimado a comparecer perante a comissão que investigava Koldo no Senado e, como já havia feito o tesoureiro deste suposto crowdfunding, desligou as atividades do portal Bancal de Rosas do PSOE. Site registrado em nome de Sanchez por meio do qual foram recebidas e gerenciadas as doações para o processo primário.

Um “instrumento”, como o descreveu Martin, que foi criado para gerir este dinheiro “com a maior transparência possível”, mas que suscitou sérias dúvidas precisamente neste aspecto, uma vez que foi feito à margem do PSOE e do Tribunal de Contas, apesar do financiamento do processo eleitoral interno do Partido Socialista.

Um representante do governo em Madrid garantiu repetidamente que a organização nunca recebeu dinheiro de pessoas colectivas, mas apenas de particulares, mas recusou-se a fornecer os dados dos contribuintes e dos fundadores do Bancal de Rosas. Questionado se receberam dinheiro dos negócios do sogro de Sánchez, Sabiniano Gomez, para apoiar a candidatura, Martin respondeu que “não poderia fornecer essa informação”.

Assegurou que se reuniu com o ex-secretário do PSOE, Santos Cerdan, que na altura era o responsável pela candidatura de Sánchez, para discutir questões relacionadas com a campanha eleitoral.