Tchau Quentin Tarantino distribuindo insultos em abundância, outro diretor com língua igualmente afiada pratica mais uma de suas especialidades. Estamos falando sobre João Águas que publicou um novo top anual, tão ousado e pouco ortodoxo como estamos habituados.
Praticamente exilado de Hollywood, diretor Flamingos rosa E Bebê chorão dedica sua lista de 2025 (via The Film Stage) a filmes tão diversos quanto espanhóis Sirat (Oliver Lax) nova parte Destino final e um novo desafio Ari Aster aos espectadores. Tudo isso temperado com comentários contundentes e engraçados.
O melhor de 2025 de John Waters
A crítica de Waters ocupa um lugar de destaque. Eddington, Sátira de Ari Aster Pedro Pascal E Joaquim Phoenix. “Uma história desagradável, mas muito divertida, tão cansativa quanto a política atual e com personagens que ninguém gosta”, explica. E acrescenta: “Se você não gosta desse filme, eu te odeio.”
Em segundo lugar Destino Final: Laços de Sangue é “A melhor sequência da melhor franquia de filmes do mundo.” De acordo com Waters, “Este filme vai além lixo entrar em um novo campo da arte “exploração”. Ou, em outras palavras, o diretor se apaixonou pela apoteose da crueldade e do humor negro.
Para falar sobre senhor, quarto, John Waters traz à tona a artilharia pesada: “Afaste-se, Mad Max, acordar, “Pague pelo medo” exclama, antes de mergulhar na angústia: “Acumulando tragédia com intensidade indescritível, esse cenário torna-se A melhor viagem de ácido já filmada. “Isso vai te deixar louco.”
O restante das seleções de Waters variam entre filmes com temática gay (como Misericórdia, de Alain Giraudie, E Quando o outono chegar, de François Ozon), documentário sobre a atriz Jayne Mansfield e trabalhos inesperados como Império, de Bruno Dumont, que fecha a lista. “Eu não percebi que era para ser engraçado até ler as notas de imprensa após a exibição”, diz o diretor, tão irônico como sempre.
Abaixo estão os dez melhores de John Waters para 2025:
- “Eddington” (Ari Aster)
- “Destino Final: Laços de Sangue” (Zach Lipovsky, Adam B. Stein)
- “A Trilogia de Oslo”Dag Johan Haugerud)
- “Sirat” (Oliver Lax)
- “Sauna” (Mathias Bro)
- “Temperatura ambiente” (Dennis Cooper, Zach Farley)
- “Misericórdia” (Alain Giraudie)
- “Quando chega o outono” (François Ozon)
- “Minha Mãe Jane” (Marishka Hargitay)
- “Império” (Bruno Dumont)