José Luis Abalos fala – figurativamente – desde a prisão de Soto del Real e volta a fazer ameaças veladas e pouca informação. O ex-ministro garante que “não será o único que será lembrado” do PSOE e que no partido “não houve … financiamento irregular” quando era secretário da entidade e que “não tem provas de conduta criminosa ou criminosa ilícita” contra Pedro Sánchez.
A entrevista concedida ao programa “Mañaneros 360” da TVE contém poucas informações, exceto alguns detalhes sobre sua vida na prisão (como a lista de leituras que a ABC publicou na terça-feira) ou sua relação com Koldo (boa).
Talvez o mais importante seja que Abalos diz que “não se reconhece” nas gravações de áudio da história em que aparece, que o OCO utilizou na investigação, como disse a um juiz em junho deste ano. É semelhante à defesa utilizada pelo seu antecessor na secretaria da organização, Santos Cerdan, que chegou a apresentar um laudo pericial condenando manipulações que a ABC mostrou não terem sido realizadas por especialistas em informática qualificados.
Afirma ainda que “não houve financiamento irregular” no PSOE, “pelo menos” enquanto foi secretário da organização, e que “não tem provas de atos criminosos e atividades ilegais” do presidente do governo Pedro Sánchez.
É claro que, quando questionado sobre como será lembrado, ele garante que isso dependerá de como “sua situação judicial for resolvida”, mas isso “ele não será o único” no partido que será “lembrado”.