Iker Jiménez iniciado Horizonte com óbvia confusão e alguma ansiedade. “Vamos ver como explicamos isso”, disse ele no início, inclusive acionando o botão polêmico “farol de emergência” para enfatizar a seriedade do assunto. Motivo: Crescentes queixas dentro do PSOE contra Paco Salazar por alegado comportamento sexual inapropriado e degradante.
O apresentador leu fragmentos de depoimentos veiculados por diversos meios de comunicação, nos quais os requerentes Falou-se em “misoginia”, “baba” e comportamento humilhante. no ambiente de trabalho. “Na verdade, não sei se vou continuar”, admitiu Jimenez, impressionado com a crueza das histórias, que incluem desde supostas cenas de boquete até momentos em que Salazar levantou a braguilha “até o nível do rosto” das trabalhadoras.
Carmem Porter tomou a palavra para analisar o impacto desta informação. Ela apontou a pressão interna, a possível coerção e a oferta às vítimas da oportunidade de retirar as queixas. Além disso, sublinhou que no âmbito do PSOE “Cada vez mais se ouvem vozes pedindo que o caso seja transferido diretamente para o Ministério Público.“.
Coautor Michael Jiménez com ironia e força contou ao público jovem quem era Salazar: “Um intelectual, um poeta maravilhoso… e uma prostitutaCriticou a passividade dos mecanismos internos do partido face às reclamações dos trabalhadores que não encontraram resposta formal às suas reclamações.
Jiménez criticou a impunidade e os duplos padrões que, segundo ele, reinam nessas organizações. “Nestas organizações enquanto um se preparava para uma festa, o outro destruiu o dormitório com cabeçadas e a mosca desse cara caiu… ninguém falou nada”, afirmou, refletindo o misto de descrença e críticas que marcou o início do programa.
Entre ansiedade, indignação e surpresa geral, Horizonte apresentou assim um episódio dedicado a desvendar o escândalo o que continua a criar tensão dentro do PSOE, colocando Salazar no que Jiménez definiu como “a posição de topo” das recentes divisões do partido.