OS relógios da Grã-Bretanha estão desmoronando – quase um em cada seis relógios urbanos está completamente quebrado.
Os números da liberdade de informação revelam um colapso nacional na cronometragem, com 15 por cento dos relógios públicos pertencentes a câmaras municipais já não funcionando.
Outra parte está num estado tal que as câmaras municipais admitem que é “desconhecido” se funcionam.
Alfie Dennen, da Stopped Clocks, disse que a nação corre o risco de perder mais do que apenas a pontualidade – o aviso de que os relógios parados fazem os lugares parecerem “negligenciados” e sinalizam o colapso do “bem comum”.
A famosa torre do Aston Cross em Birmingham, listada como Grade II, está entre as vítimas mais vergonhosas do país, com suas quatro faces mostrando momentos diferentes.
Em Hemel Hempstead, ambos os relógios do conselho de Dacorum pararam, incluindo o relógio da Old Town Hall de 1851, que outrora presidiu uma orgulhosa rua principal, agora congelada.
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Nem mesmo Londres está imune.
O histórico Relógio do Mercado de Leadenhall, que remonta ao século XIV, parou de funcionar, assim como o Relógio Guildhall de Norwich, que o Rei George VI visitou uma vez.
No norte, a torre neo-medieval do Relógio Whitehead de Bury, de 1914, também parou, outro símbolo de orgulho cívico que ficou acumulando poeira.
Os conselhos culpam as “severas pressões financeiras”, afirmando que as autoridades sem dinheiro já não podem pagar as peças especializadas necessárias para reviver as relíquias, a menos que sejam “de interesse patrimonial”.
Muitos abandonaram completamente os antigos edifícios cívicos.
Em Torbay, é um verdadeiro fiasco: apenas um em cada cinco relógios funciona e alguns estão mortos desde 2015.
O liberal democrata local Swithin Long criticou o conselho liderado pelos conservadores e disse que os residentes fartos têm “direito de ficar chateados”.
Os planos para consertar dois dos relógios estão progredindo lentamente, mas, por enquanto, os marcos atemporais da Grã-Bretanha estão presos na idade das trevas.
