Maradona bem, Pelé melhor, George Best.
É um ditado famoso classificar três dos melhores jogadores de futebol do século XX.
O dia 25 de novembro marca vinte anos desde a morte de George Best e quase sessenta anos desde que ele atingiu o auge de seus poderes.
Gênio do futebol, ele foi uma das primeiras estrelas do futebol, mas sua vida fora do futebol o manteve nas primeiras páginas dos jornais e também nas contracapas.
Na verdade, a sua fama fora do campo era tal que foi apelidado de 'quinto Beatle' pela imprensa portuguesa e, por volta dos 20 anos, o seu estilo de vida de celebridade começou a ultrapassar o seu futebol numa ladeira que nunca mais voltaria a mudar.
Mas isso não diminui o gênio do futebol.
Ele era uma lenda no Manchester United e um jogador importante quando conquistou a Copa da Europa pela primeira vez em 1968, ganhando a Bola de Ouro naquele ano, bem como dois títulos da liga.
Considerada a figura mais icônica da Irlanda do Norte, onde continua a ser idolatrado até hoje, Best também é considerado um dos melhores jogadores que nunca disputou uma Copa do Mundo.
Quer tenha sido a sua exibição na Taça dos Clubes Campeões Europeus frente ao Benfica, o duplo “hat-trick” do United na Taça de Inglaterra ou o infame “golo” contra a Inglaterra, onde chutou a bola das mãos de Peter Shilton e marcou antes de ser anulada – o brilhantismo de Best em campo destacou-se numa era de grandes nomes.
Depois de onze anos em Old Trafford, o tempo de Best no topo desapareceria quando ele tivesse 28 anos. Os últimos anos de sua carreira foram repletos de curtas passagens pelo mundo e em ligas inferiores.
Ele ainda era uma figura que atraía multidões, mas a magia havia desaparecido.
Como disse o antigo defesa da Irlanda do Norte, John O'Neill: “Ele foi um dos melhores jogadores que alguma vez jogou. Infelizmente, não jogou o tempo suficiente”.