novembro 18, 2025
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A chefe do governo da Cidade do México garantiu que nunca deu ordem para reprimir a marcha autoproclamada da Geração Z no último sábado, mas reconheceu esta segunda-feira as ações violentas de alguns agentes policiais. “Ordenei uma investigação aprofundada à actuação de alguns agentes da polícia, de alguns elementos que possam ter cometido abusos contra os manifestantes. Esta nunca foi a intenção e nunca foi uma ordem”, afirmou Clara Brugada, em conferência de imprensa.

O governo da capital destacou 800 agentes para escoltar a marcha de 17 mil pessoas, que foi marcada por queixas de violência e corrupção política de jovens, que foram apoiadas por membros da oposição. No protesto, os policiais usaram apenas equipamentos de proteção individual, ou seja, carregaram apenas escudos, joelheiras, capacetes e alguns extintores para apagar o incêndio que resultou da manifestação. “Não havia balas de borracha, nem bastões, nem canhões de água, nem outros instrumentos”, insistiu Brugada. “Jamais ordenarei a supressão de qualquer discurso ou manifestação pública, digo isso categoricamente”, afirmou.

No entanto, o ministro da Segurança da Cidade do México, Pablo Vázquez, esclareceu que foram analisadas imagens e vídeos existentes de confrontos entre a polícia e os manifestantes quando a marcha chegou ao Zócalo. Assim, identificaram 18 “incidentes que representam potencialmente violações do protocolo policial e de outras disposições legais” por parte de agentes policiais, que incluíram o uso excessivo da força. “Um número semelhante de investigações administrativas internas foi lançado para interrogar agentes uniformizados e continuar as investigações”, disse o secretário, acrescentando que sete agentes da polícia foram suspensos enquanto se aguardam investigações sobre ataques a jornalistas que cobriam o evento.

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