dezembro 18, 2025
NFTMSDRY3VARDDXMRATNTFHVME.jpg

O governo da Estremadura despediu esta quarta-feira a motorista do Presidente, Maria Guardiola, depois de saber que a trabalhadora tinha sido condenada por “coação menor” no âmbito de um crime de violência de género, facto de que o executivo regional não tinha conhecimento, segundo fontes do governo da Estremadura. Segundo as mesmas fontes, o trabalhador também é parente distante do presidente.

O assessor do presidente e secretário-geral do PP da Extremadura, Abel Bautista, anunciou ao início da manhã que o motorista seria despedido imediatamente assim que o governo confirmasse este veredicto, que se tornou conhecido graças a informações publicadas Plural e que o PSOE apoiou.

De acordo com relatos da mídia, o motorista por violência de gênero contra sua ex-companheira foi condenado a seis meses de isolamento, trinta dias de serviço comunitário e privação de licença de porte de arma. Segundo fontes oficiais do governo regional, o presidente não tinha conhecimento prévio nem dos acontecimentos nem da existência de uma “condenação por coação menor” contra o funcionário.

Foi o trabalhador quem informou Maria Guardiola desta situação esta quarta-feira por email e depois numa conversa telefónica em que, segundo o referido comunicado, admitiu que “a pena por coação menor já tinha sido cumprida e pediu desculpa por não a ter informado antecipadamente”. O trabalhador apresentou-se imediatamente ao presidente e nesta situação “foi demitido”.

Referência