O grupo espanhol Ignis, promotor de uma fábrica de amoníaco verde no porto de Sevilha, confirma que não tem intenção de abandonar o projeto, apesar da rejeição da ajuda estatal que deveria receber do Banco Europeu de Hidrogénio, anunciou o ABC. … Fontes da empresa explicam à publicação que a decisão de retirar o processo do segundo leilão de fundos, autorizado por Bruxelas e que arrecadou mais de 97 milhões de euros, Isto não altera os planos, embora altere as datas.
Fontes entrevistadas indicam que “a assistência ao projeto do Banco de Hidrogénio de Sevilha foi retirada devido à incapacidade de garantir uma data de comissionamento da instalação em conformidade com as formalidades exigidas pela Comissão Europeia”. Estas formalidades a que se referem exigem que as empresas de produção subsidiadas Deverão estar operacionais até 2030.Caso contrário, foi estabelecido um regime de sanções com multas de um milhão de dólares.
“Essa impossibilidade decorrefalta de transparência e demora na aprovação do Plano Elétrico,isto deveria ter acontecido durante 2025 e, no entanto, ainda está em fase de propostas de desenvolvimento e acusações”, lamentam o grupo Ignis. Da mesma forma, esclarecem que “o projeto da fábrica de amoníaco no porto de Sevilha, pela sua importância, exige a sua ligação direta à rede de transporte de eletricidade, pelo que o referido processo de planeamento finaliza o calendário do seu desenvolvimento e construção”.
Não devemos perder de vista que o projecto de planeamento energético divulgado pelo Ministério da Transição Ecológica não incluía o reforço da rede nesta área industrial. Na distribuição de novas infraestruturas, o governo central centrou-se em projetos de hidrogénio em Huelva e no Campo de Gibraltar, mas ignorou as exigências de outros territórios.
O Ministério da Indústria e Comércio e a Direcção dos Portos apresentaram reclamações ao projecto de Planeamento Energético
Dada esta situação, ambos Ministério da Indústria, Energia e Mineração Como Autoridade Portuária apresentaram alegações que estão atualmente sendo investigadas. Ao mesmo tempo, as autoridades portuárias de Sevilha receberam assistência para melhorar o abastecimento de energia e preparar o ambiente da Zona Franca para futuros projectos industriais. Este subsídio, concedido pelo Governo da Andaluzia, ascende a 1,9 milhões de euros e tem por missão ter nova infraestrutura elétrica para que as empresas tenham suprimentos suficientes para o desenvolvimento de seus projetos. Mas isto não basta, é necessário garantir um maior fortalecimento da rede.
Mas enquanto o planeamento energético para os próximos cinco anos está a ser concluído, o grupo Ignis está a rever o calendário de desenvolvimento do seu portfólio. A empresa sublinha que “recusar esta assistência não significa de forma alguma abandonar o projecto da nossa parte. Em contrapartida, a fábrica de amoníaco verde em Sevilha Este é um dos projetos mais importantes do portfólio Ignis P2X.“.
O projeto já possui licença ambiental.
A empresa confirma que a fábrica, que está prevista para ser instalada num terreno de vinte hectares na zona industrial de Torrecuellar e sob influência da Zona Franca, “já atingiu o estado consolidado de maturidade administrativa”. disponibilidade de uma licença ambiental abrangente, disponibilidade de terreno, garantia de compatibilidade com a cidade, disponibilidade de água, interesse de diversos compradores (clientes interessados em adquirir os produtos), aguardando apenas a ligação elétrica para acessar a próxima etapa de projeto de detalhamento e posterior construção.”
“O projeto já comprovou sua capacidade e solvência para receber assistência governamental, então a intenção do grupo Ignis é imagine isso em novos apelos por assistência nacional esperados no próximo ano, em 2026.“prosseguem as fontes consultadas. Em particular, estará presente na convocatória dos Vales de Hidrogénio ou outros que sejam convocados. Ignis também pretende participar novamente no leilão preparado pelo Banco Europeu de Hidrogénio caso a ligação eléctrica seja aprovada.
A intenção da empresa é construir a planta em etapas com um investimento inicial de 400 milhões, que aumentará para 1.000 no final da implantação. A meta de criação de emprego também é ambiciosa, visando a criação de 1.200 empregos.