novembro 20, 2025
1503190878-U28016742483BJG-1024x512@diario_abc.jpg

A Ministra da Igualdade, Ana Redondo, ameaçou o Congresso dos Deputados de que O governo agirá legalmente contra aqueles que espalham a “farsa” sobre pulseiras para abusadores “do AliExpress”. “Não é verdade, como acabei de dizer, esses dispositivos do Ali Express. Por favor, não repita esta farsa novamente porque agiremos legalmente”, disse ele.

O sindicato da Polícia Nacional Jupol, conforme noticiado pela ABC, culpou os intrusos pelo fracasso das novas pulseiras de monitorização telemática adquiridas pelo Ministério da Igualdade após a rescisão do contrato com a Telefónica e a celebração de um novo com a UTE Vodafone e a Securitas Seguridad. A Jupol disse em comunicado que estas são as mesmas pulseiras vendidas através da plataforma de vendas online chinesa AliExpress. “O governo mais feminista da história protege vítimas com pulseiras AliExpress “que não cumprem a sua função e colocam vidas humanas em perigo”.

Redondo disse que iria tomar medidas legais contra aqueles que espalham a “farsa” na Comissão de Monitorização e Avaliação do Pacto Estatal sobre Acordos de Violência de Género, onde compareceu a seu próprio pedido para explicar o impacto dos acontecimentos de 11 de Novembro nos dispositivos e para resolver falhas no sistema de um ano, a pedido do PP. Mas disse que já foi licitada uma auditoria externa de pulseiras para estupradores.

“No que diz respeito à condução da auditoria, assunto que sei que preocupa particularmente os membros desta comissão, gostaria de informar que já está em curso uma auditoria interna. Assim que recebermos os seus resultados, iremos encaminhá-los para esta comissão com total transparência. Quanto à auditoria externa, o concurso para a sua adjudicação já foi concluído esta semana”, garantiu.

Além disso, o ministro afirmou que o controlo externo “é necessário para complementar análise interna e obtenha uma avaliação independenterigoroso e útil para o futuro. O objetivo era ter um diagnóstico “completo” e recomendações de melhorias para o próximo contrato, que entrará em vigor no próximo mês de maio de 2026.

Na mesma linha, referiu que já foram elaboradas as especificações do próximo contrato com “novos requisitos” que irão “melhorar” o sistema. “Porque temos plena consciência de que situações como a que ocorreu no dia 11 deste mês não se podem repetir”, sublinhou.