dezembro 30, 2025
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Segunda-feira. Dezembro está acabando. Estou sentado para escrever o artigo de amanhã. Não consigo pensar em nada. A mesma coisa vem acontecendo há mais de 40 anos, quando comecei a ser escravo do colunismo. Então eu não sabia que era impossível. Depois disso, não tive força de vontade para sair. Uma folha de papel em branco e uma caneta azul estão ao meu lado, sem reclamar. É preciso escrever à mão porque a caneta transfere o pensamento para o papel, que o recolhe com respeito e estilo, estilo de borracha que sentiremos falta mais tarde. O computador deverá apagá-lo e enviar a matéria para o jornal sem emendas e exclusões, que também são uma matéria, mas menos interessante… Leia mais

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