– Marwan Naamani/dpa – Arquivo
MADRI, 22 de dezembro (EUROPE PRESS) –
O exército israelense confirmou na segunda-feira a morte de um suposto membro da milícia xiita libanesa Hezbollah em um ataque de drone no domingo no sul do Líbano, apesar de um cessar-fogo acordado em novembro de 2024.
“As forças israelenses mataram um terrorista do Hezbollah que trabalhava para reconstruir a infra-estrutura militar do grupo no sul do Líbano”, afirmou o exército em comunicado, afirmando que o ataque aconteceu no domingo.
Neste sentido, observou que “dois terroristas foram então atacados na área de Yatar, no sul do Líbano”. “No âmbito dos ataques, as forças israelitas eliminaram o terrorista. (…) As suas ações constituem uma violação dos acordos entre Israel e o Líbano”, concluiu.
Na semana passada, os militares israelitas afirmaram ter “matado” quatro supostos membros do Hezbollah. “Continuaremos a trabalhar para eliminar qualquer ameaça ao Estado de Israel”, disseram.
As autoridades israelitas justificaram este tipo de ataques ao Líbano argumentando que agem contra as actividades do Hezbollah e, portanto, não violam o cessar-fogo acordado em Novembro, embora tanto Beirute como o grupo xiita tenham criticado estas acções, que também são condenadas pelas Nações Unidas pelo seu impacto negativo na estabilidade do país.
O pacto, alcançado após meses de combates após os ataques de 7 de outubro de 2023, estipulava que tanto Israel como o Hezbollah teriam de retirar as suas tropas do sul do Líbano. No entanto, o exército israelita manteve cinco postos no país vizinho, o que também é criticado pelas autoridades libanesas e pela facção xiita, que exigem o fim deste destacamento.