MADRID, 17 de novembro (EUROPE PRESS) –
As Brigadas Nasser Saladin, braço armado dos comités de resistência popular, informaram esta segunda-feira que Israel matou um dos seus comandantes na Faixa de Gaza, Wasim Abdulbasit Abdul Hadi, vulgo Abu al-Abed, numa operação secreta.
Num comunicado, o grupo condenou a “covarde operação de assassinato levada a cabo pelas forças especiais sionistas esta manhã na Faixa de Gaza”.
“A covarde política sionista de matar os heróis do nosso povo é uma expressão clara da impotência e do fracasso do criminoso inimigo sionista”, acrescentou.
Abdul Hadi “desempenhou um papel proeminente e influente na resistência popular” e “liderou várias operações jihadistas na Batalha de Al-Aqsa (Segunda Intifada), e ele e seus colegas mujahideen de todas as facções palestinas contribuíram para a criação de uma frente unida para a ação jihadista conjunta”.
Neste momento, Israel não relatou quaisquer operações relacionadas com este incidente, apesar do exército israelita reportar rotineiramente este tipo de actividade.
Também na segunda-feira, as Forças Armadas israelitas confirmaram a morte de três palestinianos em ataques perpetrados no norte da Faixa de Gaza, apesar de um acordo assinado em outubro entre o governo israelita e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) para implementar a primeira fase da proposta de enclave dos Estados Unidos, resultando num cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro.
As autoridades da Faixa de Gaza controlada pelo Hamas aumentaram no domingo o número de palestinos mortos em ataques israelenses para 266 desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro. Durante este período, também foram relatadas 635 vítimas e 548 corpos foram recuperados em áreas que antes eram inacessíveis devido à presença de tropas israelenses ou a ataques do exército israelense.