dezembro 12, 2025
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Eles começaram a fazer e testar molhos na faculdade. Eles usaram receitas de família e realizaram experimentos. Vendo que gostavam deles, principalmente do maracujá picante, começaram a vendê-los entre conhecidos e amigos. “Ali vimos uma oportunidade de criar um negócio, principalmente quando em 2015 o grupo Éxito abriu seus supermercados para colocarmos nas gôndolas”, lembra José Ricardo Betancourt (Caldas, Antioquia, 32 anos), gerente geral da Vector Foods, empresa sediada em Itagui que revolucionou o mercado de alimentos em 10 anos. lanches bônus na Colômbia.

Betancourt, Alejandro Agudelo Mejía, Ricardo Ramírez Ramírez e Nicolas Eberl Peik passaram então a comercializar seus molhos com a marca MonteRojo, nome que combina a natureza natural dos produtos com o picante dos sabores colombianos. Para permitir que os clientes degustassem os molhos, eles usaram fichas batatas, bananas e depois nachos, queijos maduros ou javali – tudo para proporcionar uma experiência inesquecível bônus. Com o tempo, os números que constituem o eletrocardiograma de qualquer empresa mostraram que os petiscos custam mais do que os próprios molhos. Exceto, Muitas das pessoas que experimentaram disseram: “O molho é muito bom, mas quero nachos ou batatas fritas”, o que significou que todos os negócios foram perdidos”, lembra Bettencourt.

Para manter os custos baixos, desenvolveram uma receita de nacho sem glúten e sem sal marinho com a ajuda de um dos seus fornecedores. “E dissemos: “Não estamos mais atrás de molhos, mas lanchesOs seus pais e amigos aconselharam-nos a não entrar neste negócio porque o risco de falência era elevado quando encontravam marcas tão grandes e históricas como Papas Margaritas, Superricas, Todo Rico ou Naturchip.

Mas porque onde há tempestades e medos, alguns encontram oportunidades, pularam na água. As vendas começaram a fluir. Começaram a correr riscos e a crescer em outras redes e canais. “Isso nos forçou a manter mais os pés no chão, a pensar para onde estávamos indo e o que queríamos”, diz Bettencourt. “A resposta foi desenvolver produtos colombianos. bônus, gourmetcom gostos próprios que farão você se sentir bem. E continuámos.” A mudança de mercado foi lógica, mas arriscada: enquanto em 2016 o mercado dos famosos pacécos da Colômbia valia 3,5 mil milhões de pesos, o mercado dos molhos valia apenas 30 mil milhões de pesos.

Em 2018, os primeiros produtos foram seguidos pelos nachos e batatas. fichas banana e mandioca. E não param de adicionar novos sabores: batata doce com sal marinho, pimenta, churrasco, limão, limão e lima e até pimenta preta. Nós nos deliciamos com chicharrones, milho frito, cornito (lanches milho crocante) e uma fileira de nozes gourmet ou castanhas de caju caramelizadas. Nesse mesmo ano deram origem à OUA! marca focada na saúde e bem-estar feminino, primeiro com picolés e depois com donuts e biscoitos.

Em 2020 realizaram a primeira venda internacional para a rede mais importante do Equador, país onde estão cada vez mais posicionados. Hoje, seus produtos são exportados para 15 países como EUA, Panamá, Paraguai, El Salvador e diversas ilhas do Caribe. Ultrapassaram a marca de 10 milhões de unidades vendidas em 2021, estão presentes em 1.200 supermercados da Colômbia, faturaram 60 bilhões de pesos em 2024 e sua meta é chegar a 100 bilhões em 2028. Lançaram sabores de edição especial com Club Colombia, José Cuervo, Alpina e Hatsu.

Todos os sócios fundadores permanecem na empresa com funções específicas: Betancourt – CEO, Agudelo – Diretor Marketing comercial; Ramirez, diretor do Canal Tradicional; e Eberl, diretor de comércio exterior. “Esforço-me por proporcionar a liderança inspiradora que todos promovemos de cima a baixo, com a qual as pessoas que nos foram confiadas se sintam mais do que guiadas, acompanhadas e apoiadas”, Betancourt respondeu quando questionado sobre que tipo de CEO ele é. Ele observa que, para ele, liderança vem com tempo, esforço e preparação. “Isso não é alcançado por palavras, mas por ações.”

Além dos muitos acertos, também cometeram erros com os quais aprenderam porque entenderam que o mercado é mais sábio que todos os outros. Foi o caso das batatas especiais com baixo teor de sal produzidas para Karulla, que não tiveram a recepção esperada. Como não existem prateleiras infinitas no mundo do consumo, eles as recolheram e aprenderam, sem drama, porque a Vector Foods tem uma forte cultura de inovação que permite erros. “Você pode pular no abismo, correr riscos, porque é assim que você consegue ter vantagem sobre os concorrentes. anel Não podemos brigar com preços, mas sim com qualidade e inovação”, afirma Betancourt, formado em engenharia administrativa, formado em finanças pela EIA Envigado e com MBA pela Eafit.

A empresa também possui uma forte política de inclusão, que evoluiu naturalmente. 65% dos 178 funcionários são mulheres, muitas das quais são chefes de família, e tiveram e ainda têm funcionários com deficiência motora, cognitiva, surda e LGBTI. Esta não é uma política escrita. “Os sócios acreditam em reunir os melhores, independentemente da sua condição e sem discriminação positiva.”

Vector Foods já detém participação no mercado de alimentos lanches na Colômbia, uma parte que eles nem sabiam que existia quando começaram a vender molhos. E não vão parar, porque a meta é lançar seis novos produtos por ano. Hoje, quando perguntam a Betancourt o que os amigos e parentes que os aconselharam a não seguir em frente lanches– finaliza com um sorriso: “Eles comem nossos produtos com calma e prazer”.

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