O presidente da Junta da Andaluzia, Juanma Moreno, assina terça-feira um acordo com as organizações sindicais CSIF, UGT e CCOO para melhorar as condições de vida de 80 mil funcionários públicos. Há progresso no emprego e nos salários dos funcionários públicos, no trabalho, na justiça e em tudo mais … pessoal que trabalha no setor público instrumental.
O acordo alcançado no âmbito da Mesa Geral de Negociação dos Funcionários Públicos, Estatutários e Trabalhistas, como um desenvolvimento da Lei da Função Pública da Andaluzia, Entrou em vigor no dia 3 de dezembro após a sua publicação no Diário Oficial da Junta da Andaluzia (BOJA) no dia anterior. O primeiro passo legal desta melhoria para os funcionários públicos foi assinado pelo Ministério da Justiça, Governo Local e Funções Públicas com os sindicatos CSIF, CCOO-A e UGT-A, bem como a União Andaluza dos Funcionários Públicos (SAF) e a Iniciativa Sindical Andaluza (ISA) neste órgão de diálogo, enquanto se aguarda a sua aprovação pelo próprio Conselho de Governo.
O governo andaluz afirmou que a entrada em vigor deste acordo será retroativa a 1 de janeiro de 2025.assim que for publicado no Diário Oficial da Junta da Andaluzia e terá validade até 31 de dezembro de 2030. O seu volume económico será de 250 milhões de euros durante um período de cinco anos, com uma distribuição de 50 milhões por ano.
Do pacote de iniciativas que este acordo laboral prevê para os responsáveis regionais, destaca-se a criação de uma carreira profissional que se apresenta à imagem e semelhança das existentes no setor da saúde. Assim como neste caso, os próprios funcionários deverão solicitar o requerimento. Este reconhecimento será aplicável a partir de 1 de janeiro de 2025.
Carreira profissional e avaliação de desempenho
A Junta da Andaluzia descreve a avaliação da carreira profissional e do desempenho dos colaboradores regionais como “uma ferramenta objetiva e transparente que permitirá o reconhecimento do mérito, da dedicação e da excelência”. Acordo da mesa de negociação setorial da Administração Geral de 10 de novembro sobre carreiras horizontais, avaliação de desempenho e A equiparação remuneratória dos funcionários de carreira também deverá ser ratificada pelo Conselho de Governo e servirá de base a um futuro regulamento que regule estes conceitos..
O governo andaluz sublinhou que “o acordo moderniza completamente o sistema remuneratório”, pois incentiva a substituição gradual de um conjunto específico por um novo conjunto de cargos, que descreveu como “mais claro, mais homogéneo e ligado a critérios de responsabilidade, dedicação e sofisticação técnica”, e sublinhou ainda que “põe fim às desigualdades históricas e reforça a coerência interna do modelo”.
O compromisso do governo andaluz é “concluir” a implementação do VII Acordo Coletivo, que substituirá o atual acordo assinado em 2002 e que significará dotar os trabalhadores de uma estrutura atualizada que incorpore os requisitos da Lei da Função Pública. O Governo andaluz sublinhou que esta iniciativa faz parte uma estratégia de emprego que reduzirá de forma sustentável o emprego temporário estrutural para menos de 8% através de uma programação plurianual de ofertas de emprego no sector público, um modelo estável de cobertura de vagas e controlos que evitem o abuso da duração temporária de contratos e nomeações.
O acordo prevê o desenvolvimento de uma nova reorganização dos recursos técnicos e médicos para a prevenção de riscos e saúde ocupacional através da reconfiguração do Serviço Próprio de Prevenção, o que contribui para a integração real e eficaz da prevenção na Junta da Andaluzia, a adequada distribuição e dimensionamento dos recursos preventivos e o envolvimento do pessoal de gestão.
Criação de unidades administrativas comuns
E inclui também a criação de unidades administrativas comuns que permitem a realização de projetos estratégicos ou a satisfação de necessidades temporárias ou temporárias. De acordo com a Lei da Função Pública da Andaluzia e o Plano Estratégico de Recursos Humanos 2023-2030, o seu objetivo é “colocar a Andaluzia na vanguarda da administração pública através de uma administração que atue como motor económico, promova o investimento, atraia talentos e se adapte à revolução digital através de estruturas flexíveis, eficientes e orientadas para as pessoas”.
O Conselho sublinhou que “o acordo cria um quadro estável que promove a motivação, as carreiras e a estabilidade como elementos-chave para melhorar os serviços aos cidadãos” e afirma que “esta iniciativa será uma ferramenta fundamental para reduzir o fosso digital entre os cidadãos e aumentar a capacidade da administração pública para ajudar as pessoas com níveis mais baixos de competências digitais”.