dezembro 7, 2025
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Afinal, depois de todos os acontecimentos da Copa do Mundo, a Espanha chegou à temporada passada com esperança de chegar às quartas de final. Montenegro derrotou a Sérvia (33-17) no início da tarde, dando ao time a oportunidade de marcar forte. Eles tiveram que vencer o time anfitrião, invicto e imparável em um pavilhão lotado de Dortmund. Parecia que havia muitos tomates, e era mesmo.

No regresso do intervalo, os gigantes alemães, matematicamente líderes do grupo antes do jogo, pisotearam (12-20 aos 41 minutos) e esmagaram quaisquer ilusões dos Warriors, que a partir daí só faltavam conseguir uma morte mais digna. Danila So Delgado lutou com 10 gols (oito no segundo tempo), mas pesaram novamente 18 derrotas e a enorme superioridade física de uma equipe que lembrou a Espanha o que ainda precisa passar nesta nova fase para se classificar para a elite.

O mérito da equipa foi não ter sofrido golos num jogo que lhe fechou o campeonato, marcado por derrotas frente às Ilhas Faroé e à Sérvia, dois adversários vitoriosos que aproveitaram a falta de estabilidade e fiabilidade. Duas cruzes que enterraram Guerreras num torneio que funciona pelo princípio da acumulação. O Fat Man foi cantado por Montenegro, que chegou em segundo lugar às quartas de final. Ela ajudou a Espanha, mas acima de tudo ajudou a si mesma.

O placar de 6 a 12 aos 24 minutos ameaçou o time com uma rápida despedida. Cada ataque que ele fez foi uma dor. Os centímetros dos alemães cegaram os jogadores de Ambrose Martin, que literalmente bateram na parede. Eles não tinham como começar de fora, não tinham como penetrar e os atacantes não conseguiam fugir. E por fim, a goleira, ao lado de Lúcia Prades, não fez uma única intervenção. O handebol dos anfitriões também não deu certo. Muitas perdas, tantas como a Espanha. Assim, uma vez que a equipe ajustou-se entre os postes com Nicole Morales e melhorou um pouco ofensivamente, reduziu o estrago no intervalo (10-13). A pequena chama da esperança ainda ardia.

No entanto, assim que o jogo recomeçou, a casa desabou de uma só vez e sem possibilidade de reparo. “Muita coisa precisa acontecer para vencer”, alertou Ambros. E não eram muitos. Graças a Danila, a melhor notícia da Espanha na Copa do Mundo, eles ainda fizeram o 24-27 aos 57 minutos e forçaram a Alemanha a pedir tempo. Mas isso é tudo. A montanha em Dortmund era grande demais. “Este jogo não foi fundamental”, lamentou o treinador, referindo-se aos dois jogos frente às Ilhas Faroé e à Sérvia, onde perdeu os quatro pontos que o teriam levado aos quartos-de-final.

Espanha, 25 – Alemanha, 29

Espanha: Prad; Etxeberria (3), Bengoechea (1), Alicia Fernandez (1 ponto), So Delgado (10), Jennifer Gutierrez (-) e Gassama (-) – time titular – Morales (ps), Wege (-), Somaza (1), Arcos (-), Lisa Chaptchet (1), Elba Alvarez (4, 1 ponto), Lindy Chaptchet (2), Arroyo (-) e Oppedal (2).

Alemanha:Filtro; Behrend (-), Leuchter (2), Von Pereira (-), Vogel (6), Smits (-) e Doll (5, 2 pontos) – equipe titular – Wachter (ps), Griesels (1), Engel (4, 1 pontos), Antle (3), Steffen (-), Kuehne (3), Lott (4), Maidhof (-) e Hauf (1)

Juízes: Hansen e Madsen. Eliminaram Lisa e Lindy Chaptchet, Vogel e Doll (2) por dois minutos.

Resultado a cada cinco minutos: 1-2, 2-3, 3-6, 5-9, 6-12 e 10-13 (descanso). 10–17, 12–19, 16–21, 18–24, 21–27 e 25–29 (final)

Westfalenhalle (Dortmund). 10.522 espectadores.

Assim era o grupo espanhol

Alemanha, 10 pontos*

Montenegro, 6*

Sérvia 5

Espanha, 4

Ilhas Faroé, 3

Islândia, 0

As equipes que chegaram às quartas de final estão marcadas com um asterisco.