MADRI, 16 de novembro (EUROPE PRESS) –
O presidente do Equador, Daniel Noboa, exerceu este domingo o seu direito de voto no referendo e nas eleições nacionais do país latino-americano e sublinhou que pretende utilizá-los para “confirmar uma mudança” na direção política e institucional.
“Celebramos este dia democrático, este dia de democracia direta, como uma consulta, porque não há nada mais democrático do que perguntar às pessoas sobre o seu futuro e o que querem”, disse ele após votar na comuna de Olón, província de Santa Elena, no centro da costa equatoriana.
Noboa sublinhou que “as pessoas podem estar confiantes de que continuaremos com a mesma força”. “O povo quer mudança, votou pela mudança, os políticos habituais e alguns maus funcionários tentaram impedir esta mudança e esta será uma forma de confirmar a mudança no Equador”, sublinhou.
Noboa também mencionou a prisão na Espanha de um dos maiores traficantes de drogas das Américas: Wilmer Geovanni Chavarria Barre, apelidado de “Pipo”, líder do grupo criminoso Los Lobos, e enfatizou que isso é resultado da cooperação entre Equador, Espanha e os Estados Unidos.
Neste domingo, os equatorianos irão às urnas para votar num referendo e sondagem popular liderado pelo presidente Daniel Noboa, com o qual procura mudar a estrutura política e constitucional do país latino-americano no interesse de instrumentos de governação mais eficazes, e que inclui o regresso de bases militares estrangeiras ao território, num contexto de insegurança que faz do Equador o país mais violento da região.
Os eleitores – há quase 14 milhões de pessoas nos cadernos eleitorais em 24 províncias onde o voto é obrigatório: maiores de 18 anos e menores de 65 anos – encontrarão quatro perguntas na cédula (três referendos e uma votação popular). Se as propostas forem aprovadas desta forma, as decisões tornam-se vinculativas e vinculativas para o Estado.