Durante o registo, o Procurador-Geral notificou a UCO de que tinha mudado de telemóvel: “Eram colaboradores”
O primeiro agente da Unidade Central de Operações (UCO) da Guarda Civil que testemunhou no julgamento explicou que esteve presente na acta do passado mês de Outubro no Ministério Público e que nessa altura Alvaro García Ortiz já tinha avisado que tinha mudado recentemente de telefone: “Disseram-nos que ele tinha mudado de telefone, não me lembro a data exacta, mas só ficou com o telefone por pouco tempo”. Tanto o procurador-geral como os procuradores, acrescentou o agente, foram “coautores” durante o procedimento.
Tanto procuradores como procuradores tentam provar que as buscas ordenadas por Angel Hurtado foram excessivas e que informações de seu computador, telefone e e-mail foram coletadas em quantidade desproporcional.
Eles copiaram o conteúdo de seu telefone, de seu e-mail e de seu disco rígido, onde uma cópia para desktop havia sido feita nos dias anteriores. “Havia uma cópia deste computador, foi alterado recentemente. Foi feita uma cópia completa do disco rígido.” Esta cópia, acrescentou, “foi devolvida ao Ministério Público”.
Informar Alberto Pozas E Helena Herrera