O Governo de Castela-La Mancha criou um catálogo para reconhecimento de perfis oficiais e combate a fraudes nas redes sociais. O Governo de Castela-La Mancha lançou esta iniciativa, que permitirá consultar de forma simples os cidadãos sobre o que … contas verificadas em diversas redes sociais de cada membro do órgão executivo regional. O documento inclui também perfis oficiais de ministérios e de todas as organizações associadas ao Conselho Comunitário, como delegações, programas e planos, bem como institutos, museus ou parques científicos.
A porta-voz Esther Padilla explicou esta quarta-feira que o último impulso para esta iniciativa surgiu depois de se saber que alguns perfis falsos se faziam passar pelas identidades de alguns responsáveis do poder executivo nas redes sociais. Assim, o próprio Governo Autónomo já publicou um documento único no qual todos podem facilmente consultar a conta oficial de cada vereador ou órgão e que pode ser consultado no seguinte endereço eletrónico:
https://www.castillamancha.es/sites/default/files/documentos/pdf/20251111/20251111-directoriorrssgobiernodeclm.pdf
A porta-voz do governo Garcia-Page sublinhou que embora esta medida surja depois de casos já identificados, é também de carácter preventivo, razão pela qual afirmou que “queremos que os cidadãos saibam determinar quais os perfis que são fiáveis e tenham as ferramentas para evitar serem enganados ou manipulados; “muitas das contas falsas contribuíram para a fraude”.
Nesse sentido, Padilla formulou a iniciativa num compromisso promover um ecossistema de informação saudável. “Como comentei no início da Legislatura, um dos desafios que nos propusemos no Conselho de Secretários de Imprensa é combater aqueles boatos que, embora possam parecer apenas ruídos de fundo, representam uma ameaça direta à qualidade da democracia e enfraquecem o vínculo entre o público e os seus representantes”, lembrou.
O conselheiro insistiu que quando os cidadãos têm acesso a informações verdadeiras, compreensíveis e verificadas, podem participar na vida democrática como quiserem; enquanto “quando este espaço é poluído por notícias falsas e, neste caso particular, roubo de identidade, o terreno comum é destruído”.
É por isso, Padilla enfatizou que toda ferramenta desenvolvida para verificar informações aumenta a transparência institucional.. “As instituições devem ser as primeiras a oferecer um espaço de informação seguro e transparente; e este exemplo público começa por fornecer aos cidadãos as ferramentas para reconhecer fontes certificadas”, enfatizou. Tudo isto teve como objetivo “fortalecer a confiança do público e aproximar ainda mais a administração do povo”, concluiu.