dezembro 13, 2025
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O presidente da associação patronal Vallesan Cecot e vice-presidente do Foment del Treball, Xavier Panes, criticou fortemente este sábado a gestão do sistema regulador da fatura eletrónica Verifactu e o seu adiamento por parte do governo. Em aplicações ao programa A Converse COPE da Catalunha e Andorra, com a participação da ABC, disse que na sua organização “não saudamos esta decisão porque envia um sinal muito forte de insegurança jurídica”. além de prejudicar empresas e fornecedores de tecnologia que já investiram para cumprir os prazos previstos.o que criou desconfiança e desencorajou o investimento.

Segundo Panesh, uma medida mais adequada seria suspender o regime de sanções por um ano, ou seja, pelo mesmo tempo que a entrada em vigor do Verifactu foi adiada, uma vez que “a digitalização das empresas é um processo imparável”. Quanto à imagem do empresariado, criticou que as opiniões de parte do governo estão associadas à sua ideologia, principalmente da extrema esquerda, que “Eles nos veem com adnimação, fumando charutos, como se ainda vivêssemos na era da primeira revolução industrial, e não como um benefício para a sociedade.

O presidente da associação patronal, Vallesana, alertou também para uma ligação direta entre o aumento do absentismo no trabalho e a queda da produtividade, um fenómeno que, segundo ele, está a pôr em causa a competitividade das empresas e a ameaçar a sustentabilidade das finanças públicas e do próprio Estado social. “Uma das consequências da diminuição da produtividade é o absentismo”, afirmou Panes, que sublinhou ainda que o seu impacto é imediato e afecta não só a produtividade das empresas, mas também “Isso também tem implicações para as finanças públicas.”. Neste contexto, alertou para as consequências prejudiciais que surgiriam se as reformas estruturais não fossem adoptadas. “Se não fizermos nada, será um desastre em termos de finanças públicas” e também ameaçará o Estado-providência, alertou.

Panes insistiu na necessidade de uma gestão rigorosa dos recursos públicos e enfatizou que “não existe dinheiro público, dinheiro público é uma falácia” porque “todo dinheiro é sempre privado” e surge como resultado do esforço dos cidadãos e das empresas. Por esta razão, argumentou que as administrações têm a responsabilidade de gerir estes recursos de forma eficiente, visionária e responsável.

Sobre a produtividade, observou que o crescimento económico sustentável envolve a produção de mais insumos a partir dos mesmos insumos, contando com a automação, a robótica e a Indústria 4.0. Neste processo, alertou para um risco claro: “O principal desafio é garantir que as pequenas e médias empresas não fiquem de fora desta transformação tecnológica”.

Panes também abordou a questão da imigração e defendeu políticas essenciais para a economia, mas bem ordenadas e nas quais os empresários desempenham um papel mais importante. “Precisamos de pessoas para trabalhar”observou, lembrando que “as pessoas que vêm não saem de seus países de origem por prazer, mas vêm em busca de trabalho”. Neste sentido, optou pela imigração regulamentada, ligada ao mercado de trabalho e, sempre que possível, contratada no local de origem, como forma de garantir a integração e evitar situações perigosas.

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