novembro 25, 2025
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A temporada do Barcelona começou com a fragilidade física dos jogadores. Apesar da renovação da equipe de preparação física no ano passado, comandada por Julio Tous, as lesões se multiplicaram e, com isso, ouviram-se censuras vindas do vestiário. Alegadamente Atlético e confirmado PAÍSLamin Yamal reclamou dos exercícios de readaptação. Na verdade, ele pediu para não entrar em contato com a equipe de trabalho da Tous. Não foi o único a protestar: Ferran Torres teve de ser convocado para o jogo contra o Olympiacos e depois não jogou um único minuto devido a desentendimentos entre a equipa médica e os fisioterapeutas; Alejandro Balde sofreu um acidente com equipamento esportivo; Raphinha estendeu a recuperação até perder o Clássico.

Houve 13 lesões em 12 jogadores desde a pré-temporada, algumas por azar, outras durante compromissos internacionais, mas também lesões causadas por erros de recuperação. Hansi Flick não quis individualizar responsabilidades e disse sobre a equipe: “Não estou zangado com os médicos. Temos uma equipe médica incrível. Cometemos alguns erros com Raphinha. Todos nós cometemos. Eles também. Somos pessoas. Acreditamos em todos, em nossa equipe.” Raphinha foi além e se culpou: “Assumo a responsabilidade de nós dois por querermos ser rápidos com o time. Cometi um erro e por isso tive uma recaída”. O clube, de qualquer forma, reconhece tensões internas e divergências entre a equipe médica.

“Foi muito difícil para mim. Foram momentos difíceis. Quero estar sempre em campo, ajudar e jogar o máximo de minutos possível. Foram momentos difíceis para mim. Voltar depois de dois meses significa que preciso de ritmo de jogo”, insistiu Raphinha. A ausência do brasileiro afetou o ataque do Barcelona (34 gols e 26 assistências no ano passado) e também sua defesa. Sem o camisa 11, o time do Barça fica descoordenado na pressão. “Acho que senti mais falta deles do que eles de mim. Dou o meu melhor. No ataque e na defesa. Sou o peso pesado do time, estou muito à frente da galera. Sou assim. Os que estão em campo são porque têm qualidade. Procuro ajudar. Se eu der o meu melhor, posso exigir mais da equipe e por isso procuro dar o meu melhor”, disse o brasileiro.

Raphinha voltou a jogar no sábado contra o Athletic e voltará a jogar alguns minutos na terça contra o Chelsea (21h, Movistar). A princípio, em qualquer caso, a partida começará no banco. “Nosso objetivo é chegar às oitavas de final. Mas sabemos que não é fácil, nada fácil. O principal é dar tudo de si, esta é a Liga dos Campeões. E vamos jogar contra o Chelsea”, disse Flick. E Rafinha concluiu: “Sempre disse que o objectivo principal devia ser a Liga dos Campeões. Tem sido assim desde que cheguei. No ano passado falhámos por pouco a final e este ano vejo a equipa mais madura. É uma competição muito difícil. Faremos todo o possível para chegar à final e vencê-la”.