dezembro 11, 2025
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A batalha pela fronteira sul continua. O Cartel de Sinaloa entrou esta segunda-feira na Guatemala, onde causou estragos em vários municípios dos departamentos de Huehuetenango e San Marcos, na fronteira com Chiapas. O Ministério da Defesa da Guatemala confirmou que o confronto com “grupos armados ilegais” ocorreu durante uma patrulha de rotina na aldeia de Agua Zarca. Oficiais uniformizados avistaram um desses grupos e “imediatamente” lançaram um ataque. O confronto matou um civil e feriu um oficial, que ficou ferido na perna, mas agora está fora de perigo.

A disputa pelo controle das rotas de tráfico humano no sul chegou à Guatemala. Esta segunda-feira é mais um exemplo de como o combate entre grupos do crime organizado já é um problema transnacional. Há dois anos que o criminoso Maremagnum (formado pelo Cartel de Sinaloa e seus afiliados, o Cartel Nova Geração de Jalisco e agora o chamado Cartel de Chiapas e Guatemala) luta pelo controlo de Chiapas, a porta de entrada para drogas, armas e migrantes para o norte. O ataque de hoje faz parte dessa luta, que já deixou para trás milhares de pessoas deslocadas internamente e um rasto de execuções, raptos e desaparecimentos.

Esta manhã, membros do cartel de Sinaloa invadiram a Guatemala com armas, explosivos e drones. O seu alvo era o Cartel de Chiapas-Guatemala, uma célula criminosa que se separou do Cartel da Nova Geração de Jalisco. Os dois grupos trocaram tiros em vários municípios até que o ataque atingiu o Exército. O Ministério da Defesa da Guatemala disse que há atualmente um detido.

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