– Europa Imprensa/Contato/Omar Ashtavi
MADRID, 25 de novembro (EUROPE PRESS) –
Na terça-feira, o exército israelita anunciou a morte de cinco “terroristas” palestinianos armados no leste de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que se acredita terem saído de um túnel subterrâneo pertencente ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
“As equipas da Brigada Nahal continuam a operar na área oriental de Rafah. Durante as buscas na área, cinco terroristas armados foram identificados e eliminados”, afirmou o exército num comunicado, acrescentando que as milícias palestinas estavam “deixando uma rota subterrânea” na área.
As Forças de Defesa de Israel (IDF), que divulgaram imagens de armas apreendidas aos militantes, também afirmaram que permanecem estacionadas na área “de acordo com o acordo” alcançado com o Hamas e que “continuarão a agir para eliminar qualquer ameaça imediata” às suas tropas.
Por outro lado, detalharam que a 188ª Brigada de Combate “identificou um terrorista” que cruzou a “linha amarela” para a qual os militares se retiraram como resultado de um acordo de Outubro entre o grupo islâmico e o governo israelita para implementar a primeira fase da proposta dos Estados Unidos para o enclave palestiniano.
Segundo o exército, um militante palestino abordou as tropas israelenses. “Após identificá-lo, as forças atiraram e mataram o terrorista para eliminar a ameaça”, afirmaram, sem fornecer mais informações sobre o assunto.
A implementação deste acordo incluiu um cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro, a libertação de 20 reféns sobreviventes e a transferência de 28 reféns mortos. Além disso, Israel libertou cerca de 2.000 palestinianos detidos nas suas prisões e entregou mais de 300 corpos de palestinianos detidos na sequência dos ataques e da subsequente ofensiva na Faixa de Gaza.