Embora Younts tenha confirmado esta quarta-feira que as relações com o PSOE “continuam cortadas”, o governo sustenta que continuará a dar “passos” nas “próximas semanas” tentar restabelecer o diálogo com os apoiantes de Carles Puigdemont. “Espero que tudo isso cumprimento de obrigações para restaurar a confiança que foi perdida com as Juntas”, disse a Primeira Vice-Presidente Maria Jesus Montero após uma conferência de imprensa em que o porta-voz das Juntas insistiu na desintegração do seu partido, apesar dos últimos gestos do governo.
Nele, Miriam Nogueras rejeitou a proposta de reaproximação de Pedro Sánchez, garantindo que os decretos de terça-feira “não mudam nada” e que As relações entre o PSOE e o seu partido continuam fraturadas. Montero sublinhou que embora na terça-feira tenham sido dados “passos” com a aprovação deste decreto com três medidas tomadas contra as Juntas – nenhuma delas de importância suficiente para Puigdemont – novos passos continuarão a ser dados nas “próximas semanas”.
“É importante que vamos restaurar esse relacionamento porque o impulso da legislatura é apenas para o bem-estar dos cidadãos da Catalunha e do resto de Espanha, e Ainda temos coisas muito importantes para fazer“, referiu ainda o Ministro das Finanças num discurso aos meios de comunicação a partir de Sevilha.
Montero, que enfrenta uma nova votação na próxima semana sobre a trajetória do défice, garantiu que o seu Ministério das Finanças tomará decisões como “Prorrogação de medidas que terminam em 31 de dezembro e que devemos voltar a aprovar”bem como “acelerar o projeto” do Orçamento do Estado para 2026, do qual “estamos a falar com outras formações políticas”.
O departamento de Montero não especifica se as medidas que o governo quer expandir incluem assistência ao transporte, contratos de aluguer solicitados por Sumar ou medidas anti-despejo exigidas pelo Podemos. De qualquer forma, Montero garantiu que o Poder Executivo cumprirá suas “obrigações para com as juntas e outras formações políticas”.
“Se não demonstramos diligência até agora, Tomamos nota e estamos confiantes de que restauraremos a confiança porque vamos cumprir”, acrescentou o vice-presidente, entoando assim minha culpa algo sobre o qual Sanchez também falou na terça-feira, reconhecendo sua “insubordinação” a Junts.
Para Montero, “é muito importante respeitar as obrigações das juntas”, como para “qualquer entidade política, e continuar a avançar algumas das medidas que complexo, difícil“, e na qual “devemos colocar todo o nosso interesse”. Neste ponto ele aludiu ao “uso de línguas oficiais” na União Europeia, uma das principais reivindicações das juntas, a respeito da qual o poder executivo “estamos a trabalhar com outras formações, com outros países, para tornar isto uma realidade”.