Apenas três dias depois de ataques navais terem matado quatro pessoas em Tenerife e uma em Lanzarote, ainda não está claro quem é o proprietário da propriedade. competição para garantir a segurança nas praias das Ilhas Canárias. Nem a Câmara Municipal de Santiago del Teide, nem o Cabildo de Tenerife, nem o governo regional chegaram a um consenso sobre quem deve monitorizar a costa.
Apesar desses argumentos, o artigo 26 da Lei de Fundamentos do Regime Local Prevê uma possível cooperação entre municípios com população inferior a 20.000 habitantes e instituições supranacionais em caso de necessidade de assistência no domínio da protecção civil. No entanto, o prefeito do sul de Tenerife, Emilio Navarro (PP), acusou o Cabildo de fugir da responsabilidadeembora esta administração negue a responsabilidade, atribuindo-a ao governo das Ilhas Canárias, que por sua vez a remeteu às câmaras municipais, noticia o jornal Dia.
E em 2018, o poder executivo regional aprovou o chamado “decreto na praia”, que estabeleceu que esses poderes pertencem aos municípios. No entanto, a Federação dos Municípios das Canárias (Fecam) apelou da sentença. Então, de acordo com estimativas da Suprema Corte, em 2023 “A proteção civil não corresponde às câmaras municipais com uma população inferior a 20.000 habitantes”, conforme detalhado por Navarro no mesmo meio.
Dada a resolução, o conselheiro observa que as tarefas de vigilância costeira ainda são da responsabilidade do governo das Ilhas Canárias, delegada pelo Cabildo, pelo que a questão parece permanecer por resolver devido a uma lacuna percebida nas regras. Conselheiro Regional para a Política Territorial Manuel Miranda, garantindo que um novo decreto esteja sendo preparado para resolver a incerteza de poderes.
As mortes destes quatro turistas em Tenerife deixaram Navarro numa situação que ele próprio admitiu ser comprometedora. “Com relação a esses assuntos, o que todo mundo faz é evite responsabilidades ou saia do seu caminhoSobre a atuação do Consistório, que lidera, explicou ainda que normalmente são instaladas vedações e vedações, mas “as pessoas costumam usar objetos cortantes para os cortar e ter acesso”. Portanto, todas as medidas que são implementadas em relação à sua administração visam “o serviço público, a segurança e a proteção das pessoas”, explicou à mesma publicação.