Um grande incêndio durante as negociações da cimeira climática COP30 colocou em espera as negociações para um futuro mais verde.
Milhares de participantes fugiram após o incêndio em um dos pavilhões de exposições em Belém, Brasil, na quinta-feira.
As autoridades disseram que o incêndio estava sob controle e não houve relatos de feridos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou no início do dia para que se chegasse a um acordo na cimeira, saudando os apelos por clareza sobre a questão altamente controversa de afastar o mundo dos combustíveis fósseis.
(Imagem: Xinhua/Shutterstock)
O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, disse não saber quando os delegados poderão retornar. Representantes de duas equipes de negociação distintas, incluindo o bloco que representa os pequenos estados insulares, disseram que partiram aguardando instruções sobre quando poderiam retornar.
A cimeira na cidade amazónica de Belém, no Brasil, já tinha perdido um prazo auto-imposto na quarta-feira para garantir um acordo entre os quase 200 países presentes sobre questões que incluíam como aumentar o financiamento climático e abandonar os combustíveis fósseis.
As emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis retêm o calor na atmosfera da Terra e são, de longe, o maior contribuinte para o aquecimento.
Faltam menos de 48 horas para o final programado da cimeira para encontrar um consenso, que o país anfitrião, o Brasil, enquadrou como um passo crucial para intensificar a acção climática internacional e demonstrar que existe um amplo apoio para acelerar a conversão de décadas de promessas e compromissos das cimeiras da COP em acções concretas.
“Uma coisa é certa: estamos no último momento e o mundo está de olho em Belém”, disse Guterres.
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