novembro 19, 2025
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O juiz do Supremo Tribunal Penal Leopoldo Puente ordenou esta quarta-feira a libertação provisória do ex-secretário organizacional do PSOE Santos Cerdan, considerando que o risco de destruição das provas que serviram de base à sua prisão em 30 de junho foi seriamente reduzido. Foram tomadas medidas de precaução contra ele, sob a forma de comparências em tribunal uma vez de duas em duas semanas e da proibição de sair do país com o confisco do seu passaporte.

O juiz do Supremo Tribunal afirma que existem fontes de provas “existentes” que “fortaleceram” as provas contra ele e abriram novas linhas de investigação. O juiz nota que o risco de o investigado ocultar, alterar ou destruir fontes de prova relevantes, que era muito elevado no momento da imposição da pena de prisão, já foi “seriamente mitigado” pela investigação realizada até então. O instrutor afirma que essas investigações produziram informações que provavelmente teriam sido “fechadas ou de muito difícil acesso”.

Na sua decisão, o juiz esclarece que “o resultado da investigação não só não enfraqueceu os indícios consistentes de criminalidade já presentes no caso, mas, pelo contrário, reforçou-os significativamente e abriu novas linhas de investigação”, mas acrescenta que a presença destes indícios consistentes de que Cerdan poderia ter cometido os crimes que lhe são atribuídos não justifica por si só o conteúdo do relatório preliminar, mesmo quando, como neste caso, o curso da investigação apenas confirmou e reforçou esses indícios.