dezembro 27, 2025
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A águia imperial está distribuída por Castela e Leão. Esta espécie, considerada uma das mais vulneráveis, começa a espalhar-se pela Comunidade e já se encontra em 191 territórios estão localizados. Especialmente em Segóvia (59), Ávila (47), Valladolid (40), Burgos (14), Zamora (14), Salamanca (12) e Palência (5).

O anúncio foi feito pela Direcção do Ambiente da Câmara, que explicou em comunicado que os dados relativos a 2024 representam “alta de todos os tempos” esta ave majestosa na Comunidade.

Para registrar seu mínimo usando 16 pares de 1997 a 1999.está a expandir gradualmente a sua presença em Castela e Leão. Assim, em 2005 podia ser visto em 29 territórios; 45 em 2010 e 68 em 2015, ultrapassando cem localidades em 2019.

A águia-imperial “é uma das espécies mais monitoradas em Castela e Leão nas últimas décadas”, explicou o departamento chefiado por Juan Carlos Suarez-Quiñones. Os primeiros dados sobre a dimensão da sua população foram obtidos no início da década de 1980 e, desde o final dessa década, “tem sido efectuada uma monitorização completa e anual em todos os territórios comunitários”.

Os dados do censo conhecidos este sábado pertencem ao Plano Estadual de Monitorização da Conservação da Biodiversidade de Castela e Leão.

“tendência positiva” a população é o resultado, segundo as mesmas fontes, da “eficácia das diversas medidas de gestão e conservação tomadas”, como a alimentação complementar em determinadas áreas; “monitorar e corrigir a mortalidade causada por colisões e eletrocussões em linhas de energia” e aplicar práticas de gestão florestal sustentável através de ferramentas de planeamento e gestão florestal em florestas públicas e privadas. Por outro lado, a restauração em escala e números Populações de coelho selvagem em algumas áreas da bacia do Douro.

Estas ações começaram no final dos anos 90 e intensificaram-se desde 2003, quando a Junta de Castela e Leão aprovou primeiro plano de recuperação do cemitério ibérico. Nesta estratégia, foram definidas zonas críticas como áreas de particular importância para a nidificação e alimentação de espécies, cuja designação deveria ser feita no âmbito de Zonas de Protecção Especial de Aves (ZPE).

No total eles instalaram 24 zonas críticas localizada em 11 balneários das províncias de Ávila e Segóvia (Pinares de Peguerinos, Pinares del Bajo Alberche, Cerro Guisando, Valle de Hiruelas, Valle del Tietar, Deesas del Rio Gamo e Marganyan, Encinares de la Sierra de Avila, Encinares de los Rios Adaja e Voltoya, Sierra de Guadarrama, Campo Azalvaro Pinares de Peguerinos, Voltoya e Zorita). No entanto, em 2024, apenas 11,5 por cento territórios de nidificação (22 em números absolutos) estavam localizadas em áreas críticas identificadas em 2003 devido à expansão da distribuição da espécie. “Este facto realça a necessidade de rever e actualizar tanto estas áreas como os critérios utilizados para as designar”, afirmaram.

Outros espaços provaram ser igualmente eficazes como ferramentas de proteção desta espécie. Em 2024, aproximadamente 54 por cento das áreas identificadas estavam localizadas em ZPE, ZEC, florestas geridas pelo Governo de Castela e Leão, ou florestas sob instrumentos de planeamento florestal existentes. Em particular, dos 191 territórios localizados naquele ano, cerca de 25 por cento estavam em florestas geridas pelo Conselho. Castela e Leão ou nas montanhas com os instrumentos de ordenamento florestal existentes, e 60 áreas foram localizadas na zona de proteção especial para aves.

Com base no substrato de nidificação nos 152 territórios onde este parâmetro pôde ser caracterizado em 2024, aproximadamente 65% dos ninhos estavam localizados em diferentes espécies do gênero Pinus, seguidos em menor proporção por espécies do gênero Populus (28%). “Estes resultados destacam a necessidade de aplicar critérios comuns para a gestão florestal sustentável através de planeamento florestal e ferramentas de gestão em florestas públicas e privadas”, concluíram.

Referência