novembro 26, 2025
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Nesta história, não há substituto para notícias difíceis.

Para saber mais sobre o enviado dos EUA Steve Witkoff e suas interações russas é entender a virada do freio de mão para Moscou.

Se houve muita surpresa e confusão sobre as origens de uma proposta de paz que tinha traços russos por toda parte, agora há menos.

Relatório da Bloomberg sobre o recente envolvimento de Witkoff destila detalhes deslumbrantes de seu contato com Yuri Ushakov, conselheiro sênior de política externa de Vladimir Putin.

Entre as revelações, fala-se que o americano aconselhou o russo sobre como lidar com Trump.

Num telefonema no mês passado, Witkoff disse a Ushakov que Zelenskyy estava vindo visitar a Casa Branca e sugeriu Putin fale com Trump de antemão.

Witkoff teria dito: “O presidente me dará muito espaço e discrição para chegar a um acordo”.

falou de trunfo Plano de paz de 20 pontos para Gaza e sugeriu que “talvez façamos o mesmo por você”.

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Uma boa impressão de um idiota útil.

Posteriormente, Witkoff redigiu a controversa proposta de paz com os seus homólogos russos e os Estados Unidos fizeram lobby Ucrânia para aceitá-lo.

O relatório pinta um quadro pouco lisonjeiro do enviado de Trump, dando uma boa impressão de ser um idiota útil.

Deve haver sérias dúvidas sobre o seu compromisso com os russos e sérias preocupações sobre consequências potencialmente catastróficas.

A ameaça de Moscovo à infra-estrutura de segurança da Ucrânia e da Europa Ocidental é reforçada pelo seu aperto de mão.

Ele pressionará a carne na Rússia mais uma vez. – Donald Trump enviará Witkoff de volta a Moscovo para mais conversações destinadas a superar o impasse entre a Ucrânia e a Rússia.

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Escândalo não é o que costumava ser

Putin deu pouco ou nenhum incentivo aos americanos em torno do seu plano reformulado e Kiev estremecerá com o que o “Sr. Fixit” de Trump poderá resolver a seguir.

Ficarão desesperados com o seu envolvimento contínuo a qualquer nível e com o que isso diz sobre as perspectivas de Trump e onde reside a sua lealdade.

Em qualquer outro emprego, Witkoff poderia ter sido demitido por estar irremediavelmente comprometido.

Em qualquer outro momento, isto teria sido universalmente visto como um enorme escândalo.

Mas sob Donald Trump, o escândalo não é mais o que costumava ser.

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‘A Ucrânia ainda precisa de apoio de defesa’, diz Zelenskyy

O presidente e seu interlocutor continuam a interagir com Vladimir Putin.

Com base nas evidências da interacção de Steve Witkoff, a dinâmica do poder inclina-se menos para Trump do que poderíamos ter pensado.