dezembro 14, 2025
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cozinha vulcânica Tudo começou não como uma tendência, mas como uma reação. Em 1994, um grupo de donos de restaurantes de La Garrotxa decidiu unir-se para defender algo que não estava na moda na época: a cozinha local, feita com ingredientes próprios e com um livro de receitas partilhado que vendia respeitosamente produtos provenientes das hortas, das quintas e das mãos que trabalhavam o solo vulcânico. Este foi o início do colectivo Cuina Volcànica, hoje completamente consolidado e transformado num exemplo de como um território pode transformar a sua identidade em gastronomia.

Trinta anos depois, o movimento foi reavaliado com o surgimento de conceitos como desenvolvimento sustentável, zero quilômetro e respeito aos ciclos da natureza. E aqui La Garrotxa tem uma vantagem: poucos locais podem gabar-se de que os seus pratos nascem literalmente da lava solidificada.


Território que se prepara a partir da paisagem

Sucesso cozinha vulcânica Está intimamente relacionado com a aparência geográfica de La Garrotxa. Esta região de vales verdes e cones vulcânicos tem sido historicamente uma área fértil e diversificada com produtos muito característicos: fesolas Santa Pau, fagólatrafarro, Batatas Val den Bas, discarcarne Vedella Ben Empregada ou de Shai de Ramat. O segredo não é apenas criá-los, mas também compreender que representam a essência do território.

A Cuina Volcànica foi criada para reconhecer este valor e para unir quem trabalha a terra com quem cozinha. Desde o início, os chefs procuraram celebrar acordos com os fabricantes não só para se sustentarem, mas também para compreenderem melhor o que entrava nas suas cozinhas. O resultado é um livro de receitas que alia tradição e criatividade: uma cozinha local que ousa inovar sem sacrificar o essencial.

cozinha vulcânica Este não é um estilo fechado, mas sim uma filosofia: utilizar os ingredientes de uma região, respeitando a sua identidade e valorizando o que os torna únicos. Este selo tornou-se uma marca muito reconhecida entre os visitantes que vêm a Olot, Santa Pau ou Batet de la Serra em busca de uma nova forma de compreender o produto.

Produtos que definem regiões

Todo produto alimentício está associado a cozinha vulcânica explica a história. Ele fagólatratambém conhecido como trigo sarraceno catalão, extraído em moldes e cooperativas, evoluiu de um alimento humilde para um ingrediente exclusivo. O Farro, tradicional fubá branco em tempos de escassez, agora desfruta de uma segunda vida graças às suas qualidades nutricionais. fesolas Santa Paucultivadas em solos vulcânicos, são famosas pela maciez e pela pele extremamente fina, que praticamente não requer cozimento.

Batatas Val den Basplantada em solos profundos e frescos, ela cresce no subsolo por mais tempo e desenvolve sabor. Ele discarfeito com leite de cabra pasteurizado, continua a relembrar as tradições das quintas que o produziam de forma artesanal. Ele formato d'ovell prongrico e ligeiramente picante, é um exemplo de como a pecuária local apoia a cultura gastronómica.

A carne também desempenha um papel central na cozinha vulcânica. Vedella Ben Empregadaalimentado com ração e grãos locais, oferece carnes tenras e saborosas. Ele Shai de RamatCriado com leite materno e ração de alta qualidade, mantém a consistência necessária para resistir ao cozimento prolongado sem perder a suculência. Cada um desses itens aparece em um cardápio que combina tradições serranas com técnicas modernas, desde o refogado lento até interpretações modernas de requite com mel ou farro com creme.

O futuro da cozinha, que está em alta hoje

O que cozinha vulcânica Estar na moda não significa que sua essência mudou. O grupo mantém a mesma filosofia há trinta anos: território, produto e respeito. Hoje, envolve oito restaurantes espalhados pela região, cada um mantendo uma identidade própria dentro do projeto global. Ao longo da sua carreira, trabalharam em feiras, convenções e conferências, colaborando com instituições culturais e turísticas para promover uma forma de cozinhar que explica quem são.

Os desafios para o futuro passam por reforçar estas relações com os produtores, continuar a ensinar os valores locais e preservar um património gastronómico que não quer ser transformado em museu. Cardápios especiais para comemorações de 25 anos ou exposição de produtos em feiras são exemplos desse desejo. A tendência para cozinhas mais sustentáveis ​​colocou-as no mapa, mas não precisam de mudar de direção: o resto do mundo está apenas a aproximar-se do ponto onde estão desde 1994.

Referência