Reavaliação das pensões obrigará Segurança Social a pagar outros outros 12.610 milhões de euros para pagamento de benefícios durante 2026. Esse valor representa quase o mesmo valor que a organização destina mensalmente para … pagar o fundo de pensões, que já ultrapassa os 13 mil milhões de euros. Ou seja, no próximo ano você terá que aumentar os pagamentos, como se tivesse que dar mais salários dos atuais 14, segundo cálculos do Instituto Valenciano de Investigações Económicas (IVIE).
O fundo de pensões está a aumentar não só devido à reavaliação das pensões de velhice com base no IPC. O facto é que, além disso, o Estado deve digerir o aumento do mínimo, do novo máximo e das contribuições não tributáveis. Em média, um aumento em todas estas modalidades significará um aumento ponderado 5,81%, longe de 2,7% que os reformados aumentarão, de acordo com os cálculos do IVIE na sua Perspectiva de Custos com Pensões para 2026.
Desta rubrica, dos 12.610 milhões de euros adicionais para o próximo ano, cerca de 7.311 milhões de euros (58% do total) correspondem reavaliação em si, que é calculado por lei com a inflação média dos últimos 12 meses. Por seu lado, o IVIE prevê um aumento número de pensõesque se estima ser cerca de 400.000 a mais, e também o que é tecnicamente chamado “efeito substituição” o que se refere ao fato de os novos benefícios serem superiores aos recebidos após a morte. Este efeito está estimado em mais 5,3 mil milhões de euros.
Este trabalho estatístico calcula qual será o aumento da pensão. máximasque melhorará 2,81% (face aos 2,7% gerais) pelos 0,11% adicionais que a lei garante até parar paralelamente às bases contributivas máximas. Aumentarão muito mais do que as futuras pensões, como resultado das reformas aprovadas durante o mandato de José Luis Escrivá como ministro da Segurança Social. Até 2026 a base máxima será de 5101 euroso que é quase 4% a mais que este ano. Ao mesmo tempo, chegará a pensão máxima, de acordo com esses cálculosaté 3355 euros por mês é distribuído em 14 parcelas.
Do outro lado, pensões mínimas São reavaliados em um máximo de 11,4% e um mínimo de 7%. O governo também tem a obrigação, decorrente das suas próprias reformas, de garantir que o montante destes benefícios – aqueles recebidos por aqueles que não completaram os períodos de contribuição exigidos – seja aumentado.
Nesse sentido pensão mínima de velhice com cônjuge dependente, invalidez absoluta ou total superior a 60 anos com cônjuge dependente ou viúva com responsabilidades familiares atingirá os 1256 euros. Por seu turno, os que não incluem taxas ascenderão a 888 euros. E para quem não tem cônjuge – 936 euros.
Além do mais, pensões não contributivas Serão reavaliados de forma semelhante às taxas mínimas para atingir o limiar mínimo de pobreza, numa percentagem superior a 11,3%, passando de 564 para 628 euros por mês, cerca de 64 euros a mais por pagamento.
Tendo tudo isto em conta, o custo das pensões atingirá 13% do produto interno bruto (PIB) acima dos 12,9% deste ano. Ano após ano, o impacto destas despesas – as mais importantes no orçamento do Estado – está a aumentar e continuará até atingir 16% da riqueza nacional em 2050, segundo estimativas da Autoridade Independente para a Responsabilidade Fiscal (Airef).
Brincos 2026.
É pouco provável que o impacto dos aumentos das pensões nas contas públicas seja defendido por rendacujo aumento não compensa os custos esperados. Por exemplo, a partir de Janeiro a idade legal de reforma é elevada para 66 anos e 10 meses. Adicionalmente, são considerados períodos adicionais de contribuição.
O calcanhar de Aquiles do sistema de pensões continua a ser as injecções de dinheiro que o Estado faz no sistema de segurança social. Até o terceiro trimestre, o endividamento da organização supera 126.000 milhões de euros. Airef estima que estes tipos de transferências “Eles ficarão cada vez maiores” e que até 2050 irão “triplicar o seu peso no PIB”.