O ex-chefe de Brittany Higgins enfrentará o governo federal por alegações de que não a protegeu após as explosivas alegações de Higgins de que ela foi estuprada no Parlamento.
Fiona Brown era chefe de gabinete da então ministra da Defesa Linda Reynolds em 2019, quando Higgins alegou que ela havia sido estuprada pelo colega Bruce Lehrmann no gabinete de Reynolds.
O juiz do Tribunal Federal, Michael Lee, concluiu que a Sra. Brown demonstrou compaixão e integridade ao lidar com a queixa da Sra. Higgins, mas foi injustamente “difamada como uma burocracia insensível” tentando encobrir um crime.
Na sua decisão de Abril de 2024, que ganhou as manchetes, concluiu que não havia provas do encobrimento alegado pela Sra. Higgins, mas que ela provavelmente tinha sido violada por Lehrmann.
Lehrmann aguarda sentença em seu recurso contra a enorme perda por difamação sofrida pela Network 10.
Depois de desempenhar um papel fundamental no processo de difamação, a Sra. Brown voltou ao Tribunal Federal na segunda-feira para sua própria luta contra a Commonwealth.
A juíza Nye Perram marcou uma audiência de quatro semanas a partir de março de 2027, observando que poderia ser mais curta.
Brittany Higgins disse que acordou seminua no escritório de sua então chefe, Linda Reynolds. (Mick Tsikas/FOTOS AAP)
Ordenou que a Commonwealth notificasse a Sra. Brown até 19 de dezembro se pretende fazer um pedido para que parte ou todo o seu caso seja arquivado.
A disputa retornará ao tribunal em fevereiro.
Se o julgamento for adiante, acontecerá oito anos depois que Higgins disse a Brown que acordou seminua no escritório de seu chefe.
O então chefe de gabinete ficou chocado quando Higgins disse mais tarde que Lehrmann estava em cima dela, descobriu o juiz Lee.
Ele testemunhou que Lehrmann estava tão “intencionado” em fazer sexo com a Sra. Higgins que não se importava se ela consentia.
Bruce Lehrmann negou o estupro, mas, considerando as probabilidades, descobriu-se que ele o fez. (Steve Markham/FOTOS AAP)
Lehrmann há muito nega ter estuprado a Sra. Higgins. Em 2022, um processo criminal foi abandonado sem que se chegasse a qualquer conclusão contra ele.
A sua alegação de difamação contra a Network 10 resultou numa conclusão, ao abrigo do padrão civil inferior do equilíbrio de probabilidades, de que foi provado que a Sra. Higgins foi vítima de agressão sexual.
“Tendo escapado da cova dos leões, o Sr. Lehrmann cometeu o erro de voltar para pegar seu chapéu”, brincou o juiz Lee.
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