dezembro 30, 2025
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Os passageiros a bordo de um navio de cruzeiro que encalhou em Papua Nova Guiné (PNG) no sábado serão transportados de volta para a Austrália, depois que os esforços para refluir o navio fracassaram.

O Coral Adventurer, de bandeira australiana, ficou preso em um recife na costa leste de PNG por volta das 05h25, horário local, no sábado.

Todos os 80 passageiros e 44 tripulantes estão sãos e salvos, e os passageiros, que partiram de Cairns, no norte da Austrália, em 18 de dezembro, serão transportados de volta para lá.

O mesmo navio ganhou as manchetes no início deste ano, quando deixou para trás uma mulher idosa numa ilha remota na Grande Barreira de Corais. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte e uma investigação está em andamento.

No último incidente, o Coral Adventurer estava em trânsito pelas províncias de Morobe, Madang e Sepik quando atingiu fortes correntes oceânicas e navegou para o recife, disse o superintendente-chefe da polícia de Morobe, Samson Siguyaru, ao programa Pacific Beat da ABC.

O navio estava em uma inclinação de seis graus para bombordo, o que significa que estava inclinado para a esquerda, disse a NMSA. Após inspeções, as autoridades determinaram que a embarcação não sofreu danos, nem houve contaminação ambiental ou derramamentos.

No entanto, um aviso de detenção foi emitido, disse o Superintendente Siguyaru, o que significa que o navio foi considerado inapto para navegar – pelo menos temporariamente – e não está autorizado a deixar o local “até que todos os processos sejam aprovados”.

As tentativas no domingo de libertar o navio usando seus próprios motores e um rebocador não tiveram sucesso, disseram autoridades de PNG à ABC.

A operadora do navio, Coral Expeditions, disse na segunda-feira que encerraria a viagem um dia antes e levaria os passageiros de volta à Austrália, informou a emissora pública.

De acordo com seu site, a Coral Expeditions realiza viagens para PNG há cerca de 20 anos.

O governador da província de Morobe, Rainbo Paita, disse à ABC que o navio seguiu uma rota normalmente não utilizada pelos operadores locais porque o recife é conhecido por ser “muito alto lá”.

A Coral Expeditions foi contatada para comentar.

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