O presidente da Associação dos Palestinianos em Itália, Mohamed Hannoun, foi detido este sábado em Génova por manter alegadas ligações financeiras com o movimento islâmico palestiniano Hamas, numa operação que resultou na detenção de mais oito pessoas sob a mesma presunção.
De acordo com … Segundo uma investigação da Procuradoria Nacional Antiterrorismo, Hannoun é considerado patrono direto do Hamas depois de enviar mais de dez milhões de euros para os cofres do movimento, segundo dados recolhidos pelo La Reppublica após a operação anunciada nas redes sociais pelo Ministério do Interior.
“Apesar da necessária presunção de inocência, que deve ser sempre reconhecida nesta fase, foram revelados o comportamento e as atividades que por trás da fachada de iniciativas no interesse da população palestina se ocultava o apoio e a participação em organizações com verdadeiros objetivos terroristas de natureza islâmica”, disse o chefe do ministério, Matteo Piantedosi, num comunicado publicado no X.
A operação, coordenada pela Direção Antimáfia e Antiterrorismo do Distrito de Génova, resultou também na apreensão provisória de bens e ativos financeiros no valor de mais de oito milhões de euros.
Os procuradores também acreditam que Hannoun pode mesmo ser considerado um membro pleno e activo do movimento como o alegado líder da “célula italiana” responsável por alegadamente desviar fundos humanitários para financiar o Hamas durante um período de 20 anos, num total de 7,2 milhões de euros.
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