dezembro 14, 2025
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Para qualquer problema, para qualquer necessidade, há sempre uma Macarena que vive em Ark. Com a sua tez clara, pura, jovem, sem o brilho dos anos, sem a pátina das intervenções mais caprichosas. Pedro Manzano, médico Hope-Triana, Huelva, Málaga – tinha uma ideia clara de onde procurar. A melhor Macarena, aquela que saiu da sacristia de San Gil depois de ser mimada por Juan Manuel, sem truques nem distrações. Aquela que vimos desde os anos 70 – verificamos agora – não era a melhor versão daquela dolorosa, que não tem igual. Quase meio século se passou antes que um restaurador inteligente e detalhado o descobrisse tanto em profundidade quanto em altura. A Macarena que vemos desde Purisima é a Macarena de García Lorca, a Macarena de Pepe Diaz, aquela que dormiu na cama da faxineira Victoria, aquela que está apaixonada por Juan Manuel, a Macarena de Manuel Machado e Alvarez Quintero, a Macarena de Juan Miguel Sánchez, a Macarena do cabelo de Juanita Reyna, a Virgem por quem Juan Sierra está apaixonado, Aquilino Duque, escreveu Rodríguez Buzon. Sim. A Donzela do Arco desceu para curar a dor de Macareno, tal como havia curado a dor da ausência durante os anos de guerra. Ela está sempre alegre, pura e jovem, para inspirar Antonio García Barbeito, que ao retornar lhe deu um quinteto para sempre:

“Hoje a cidade está de joelhos,

e reza para sua boa mãe.

O pesadelo acabou.

Macarena novamente

enlouquece Sevilha”


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