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MADRI, 18 de dezembro (EUROPE PRESS) –
As autoridades russas alertaram esta quinta-feira para o “perigo potencial” representado pelo aumento das tensões em torno da Venezuela na sequência dos últimos ataques do exército norte-americano nas águas das Caraíbas e do Pacífico, onde o número de mortos já atingiu os 90.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a situação representa um “risco extremo” e reiterou o seu apoio a Caracas, com quem “mantém contacto constante, inclusive ao mais alto nível”, segundo informações compiladas pela agência de notícias russa TASS.
“A Venezuela é nossa aliada, nossa parceira, e estamos em contacto constante”, insistiu, ao mesmo tempo que confirmou que o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, mantiveram recentemente conversações telefónicas.
Esta informação sugere que Putin e Maduro comunicaram pela última vez em 11 de dezembro, quando trocaram posições sobre o desenvolvimento das relações entre a Rússia e a Venezuela. Além disso, reafirmaram o seu compromisso com a cooperação contínua em diversas áreas.
As palavras de Peskov surgiram no momento em que o governo venezuelano pedia uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para impedir o que chamou de “agressão criminosa” por parte de Washington, que acusa de querer “roubar os recursos petrolíferos do país”.