Moncloa reconhece o direito da segunda vice-presidente do governo, Yolanda Diaz, de expressar sua opinião sobre a necessidade de uma profunda reorganização do poder executivo diante da crise causada por casos de corrupção e assédio sexualmas não compartilha de sua ideia e lembra que as mudanças no gabinete são prerrogativa exclusiva do presidente Pedro Sánchez.
Fontes governamentais consultadas pela EFE sublinham ainda que nenhum ministro está envolvido nos casos de alegada corrupção ou perseguição que vêm à luz, não vêem razão para reconstruir o governo.
Veja como Moncloa reagiu depois que Diaz disse isso “isso não pode continuar” e que o executivo deve fazer “mudanças profundas” e tomar medidas “imediatas” e “robustas”. Segundo o vice-presidente, nestes dias e nesta sexta-feira foi entregue ao próprio Sanchez.
“O que estamos vivenciando é insuportável: Isto é corrupção, isto são fornicadores, isto é machismo, isto é tédio.…não podemos mais tolerar isto”, acrescentou Díaz, que conhece os poderes do presidente, mas insiste que o poder executivo “precisa ser profundamente reformulado”.
Fontes consultadas minimizaram esses comentários e insistiram que Sanchez está feliz com o atual gabinete. “Absoluta paz de espírito”Antes da conferência de imprensa, sublinha-se que o Presidente do Governo prevê passar a próxima segunda-feira em Moncloa para fazer o balanço do ano e rever as metas alcançadas.