O Ministro da Saúde, Jesús Fernández Sanz, e a Presidente do Supremo Tribunal de Castela-La Mancha, Maria Pilar Astray Chacón, assinaram um protocolo conjunto de cooperação para criar mecanismos adequados de coordenação e ação para o cuidado de pessoas com … doença mental em curso ou risco de litígio.
O objetivo é formalizar a colaboração entre o Ministério da Saúde do Conselho Comunitário de Castela-La Mancha e o Tribunal Superior de Castela-La Mancha para criar mecanismos de ação suficientes e adequados para o cuidado de pessoas com doenças mentais que tenham entrado em contacto com o sistema judicial e/ou penal devido à prática de um crime ou que estejam em risco de o cometer.
A coordenação entre ambas as instituições é realizada desde 2013 através de comissões de análise de casos, que são estruturas de coordenação estáveis que reúnem profissionais e funcionários do poder judicial, da administração social e dos cuidados de saúde, instituições penitenciárias e associações de pacientes.
Estas comissões funcionam analisando casos e situações específicas, partilhando informações, encontrando estratégias de intervenção, monitorizando e resolvendo casos sempre que possível e identificando lacunas na rede.
Outro objectivo prosseguido é facilitar a comunicação entre as duas administrações através da troca de informações e dos respectivos recursos para a sua utilização mais eficaz em benefício das pessoas com doenças mentais e/ou deficiências mentais e/ou dependências.
Além disso, pretende-se realizar um trabalho coordenado para melhorar as oportunidades de inclusão social das pessoas que, devido a doença mental, atraso mental ou dependência, estão sujeitas a processos judiciais.
Da mesma forma, pretende-se apoiar estratégias de prevenção que os CACS possam implementar para minimizar, através da identificação precoce e da adaptação adequada de programas de tratamento ou recursos de cuidados, o risco de acusação de uma pessoa com problemas de saúde mental.
Além disso, isto implica o desenvolvimento de protocolos de ação conjunta, entre os quais o protocolo mais importante visa melhorar a integração social das pessoas com doença mental que estão a terminar o cumprimento da pena e facilitar o acompanhamento da pessoa no ambiente público.
Por último, outro objetivo é divulgar informação sobre a existência das comissões entre os especialistas das administrações que intervêm para aumentar o número de casos avaliados, para que através da partilha dos casos mais complexos se possam desenvolver protocolos comuns de ação para os casos típicos, e estejam disponíveis ferramentas e instrumentos para garantir a eficácia do cuidado integral.