novembro 20, 2025
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MADRI, 20 de novembro (EUROPE PRESS) –

O Supremo Tribunal de Israel ordenou esta quarta-feira ao governo de Benjamin Netanyahu que justificasse as suas razões para não criar uma comissão independente para investigar o ataque de 7 de outubro de 2023, em vez da anunciada no início desta semana, que incluiria oito ministros.

O tribunal tomou a sua decisão referindo-se à Lei das Comissões de Inquérito de 1969, que estabelece que devem “considerar de forma independente, profissional e imparcial” os factos que motivam a sua composição e cujos membros são seleccionados pelo Chefe de Justiça.

As autoridades israelitas apresentaram a comissão nestas condições, apesar de incluir oito ministros, incluindo o partido de extrema-direita Ben Gvir (Poder Judaico) e Bezalel Smotrich (Partido Nacional Religioso Sionista), presidido pelo chefe de justiça Yariv Lenin (Likud).

A oposição israelita e as associações de vítimas criticaram o facto de a comissão que investiga o que aconteceu antes, durante e depois do ataque das milícias palestinianas não ser independente, mas que todos os seus membros, excepto um, estavam no poder em 7 de Outubro.